Apontado como o homem que ajudou na fuga do assassino do sargento da Polícia Militar Odenil Alves Pedroso, 46 anos, Pedro Henrique Pereira dos Santos da Silva, 32 anos, apresentou versão diferente dos fatos na audiência de custódia em que ele foi submetido. À juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa, da 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra Mulher de Cuiabá, ele disse que não conhecia “D.G.”, faccionado que teria pedido para ele dar apoio Rafael Amorim de Brito, 26 anos, apontado como o executor do militar. (Veja o vídeo no final da matéria).
Pedro Henrique foi detido por policiais da Força Tática no início da madrugada. Os policiais chegaram até ele após receberem uma denúncia de que o carro que daria dado fuga ao assassino seria um Chevrolet Onix e que o veículo estaria no Novo Paraíso, em Cuiabá.
Ao chegar ao local, os agentes viram Pedro Henrique tentando entrar no carro. Ele não obedeceu a ordem de parada e fugiu a pé.
Aos policiais, Pedro Henrique foi questionado sobre o porquê teria tentado fugir. Ele explicou que acreditava estar sendo investigado por ter dado suporte a Rafael e que, dentro da sua residência, teria um tablete de maconha, e, por isso, estava com receio de ser preso.
Ao ser perguntado sobre o paradeiro de Rafael, Pedro, segundo foi escrito no boletim de ocorrência, confessou ter ajudado na fuga e passou a relatar que é faccionado e que um dos líderes do grupo criminoso, conhecido como "DG", teria o orientado a buscar Rafael no centro comunitário do bairro Nova Conquista e deixá-lo em uma zona rural denominada Monte Sinai.
Ao ser indagado acerca do paradeiro do DG, Pedro informou que este mora com sua mãe em uma residência no bairro Novo Paraíso. Os militares e o suspeito foram ao imóvel tentar encontrar o criminoso.
Uma moradora que, tentou atrapalhar o trabalho dos policiais, disse que DG se escondeu em outra cidade, após ele tomar conhecimento de uma operação policial para prender Rafael.
Versão alterada
No entanto, para juíza Ana Graziela, Pedro Henrique disse não conhecer “DG”. “Quem que é DG?”, pergunta a magistrada. Na sequência, o investigado responde: “não sei”.
“O senhor não é amigo de nenhum DG?”, volta a questionar Ana Graziela. Na sequência, Pedro reafirma: “não”.
Veja o vídeo
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