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Sábado, 27 de julho de 2024

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ação imediata

Assembléia elabora um relatório que mostra o caos na saúde no Estado

Os deputados estaduais, enfim, voltaram os olhos para o setor da Saúde em Mato Grosso. Apesar da crise instaurada em Cuiabá e Várzea Grande em função da greve dos médicos, os parlamentares elaboraram um relatório que aponta um caos na saúde em todo o Estado, principalmente pela centralização dos atendimentos de alta e média complexidade na Capital.


O assunto será debatido durante reunião do colégio de líderes da Assembleia Legislativa na tarde desta quarta-feira (30). Os deputados Wallace Guimarães (DEM), Guilherme Maluf (PSDB) e Carlos Azambuja (PP), os três médicos, além de Ademir Brunetto (PT) elaboraram um relatório com os pontos críticos da saúde e sugestões para que a Secretaria de Estado de Saúde amenize a crise.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), adiantou que vai levar este documento até o governador Blairo Maggi e cobrar uma ação imediata do Estado para resolver a crise na saúde. “Mato Grosso vive um caos na saúde e precisamos encontrar uma saída rápida. Vamos até o governador para que ele tome providências”, destacou.

Os parlamentares elencam 10 pontos que precisam ser urgentemente revisto pela Secretaria de Saúde. O principal fator é a falta de infraestrutura dos hospitais públicos.
Os deputados apontam uma crise de gestão na capital por não conseguir, através do comando único, garantir a manutenção dos serviços já existente, muito menos a incorporação de novos. Sendo assim, a oferta de serviços é insuficiente para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Outro problema apontado pelos parlamentares é a falta de capacidade tecnológica e financeira de fixar especialistas no interior do Estado como neurocirurgia, ortopedia, cardiologia, etc.

Também sentiu-se falta de um plano de reestruturação, ampliação e custeio de unidades e serviços voltados para o SUS na média e alta complexidade, com previsão orçamentária definida e progressiva, de forma a garantir a assistência hierarquizada e regionalizada, assim como sua manutenção.

Como solução, os deputados cobram que a Secretaria de Estado de Saúde assuma o vinculo de gestão integral das principais unidades de média e alta complexidade habilitadas junto ao SUS. Com isso será garantido o acesso imediato a assistências destes tipos de tratamento, prioritariamente nas áreas com longas filas de espera.

Outra proposta para o plano de reestruturação apontada pelos parlamentares é que a secretaria execute ações assistenciais especificas para a resolução das principais demandas reprimidas com objetivo de eliminar as filas de espera em prazo máximo de seis meses para as cirurgias ortopédicas, neurocirurgias, e cirurgias cardíacas de média e alta complexidade.

A intenção é que até a próxima semana este relatório chegue as mãos do governador.
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