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Segunda-feira, 08 de julho de 2024

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CRIME EM DETALHES

Mãe e filho "guiaram" assassino até o Shopping Popular para executar empresário; atirador recebeu R$ 9,9 mil em Jaciara

Foto: Reprodução

Mãe e filho
Informações do Ministério Público (MPMT) apontam que Jocilene Barreiro da Silva, 48 anos, e Vanderley Barreiro da Silva, 31 anos, mãe e filho, “guiaram” Silvio Júnior Peixoto, 27 anos, até o Shopping Popular, em Cuiabá, para que ele executasse o empresário Gersino Rosa dos Santos – Nenê Game. O trio foi denunciado por duplo homicídio qualificado e permanece preso.


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Assinada pelo promotor Vinicius Gahyva Martins, a peça acusatória confirma que Cleyton de Oliveira de Souza Paulino morreu de forma acidental. Ou seja, a intenção dos mandantes (Jocilene e Wanderley) era executar apenas o empresário. Eles acreditavam que Nenê teria assassinado Gerlei Silva da Silva – filho de Jocilene e irmão de Wanderley.
 
Os crimes
 
O duplo assassinato ocorreu no dia 23 de novembro. O promotor explicou que Vanderley e Jocilene trouxeram Silvio Júnior de Campo Grande (MS) para Cuiabá em veículo VW Saveiro. Após chegar à Capital mato-grossense eles foram até uma oficina no bairro Santa Laura.
 
No empreendimento, Silvio se apossou de uma caminhonete Chevrolet S-10, de propriedade dos contratantes, e foi sentido ao Shopping Popular, local de trabalho de Nenê Game, sendo “guiado” por Vanderley e Jocilene.
 
“Já próximo ao local dos fatos, Silvio estacionou a caminhonete nas proximidades do Shopping Popular e ingressou o centro comercial a pé, enquanto os contratantes Vanderley e Jocilene aguardavam a execução do plano macabro em local próximo, para que pudessem prestar apoio ao executor”, diz trecho da peça acusatória.
 
Silvio deixou o veículo nas proximidades e entrou no estabelecimento a pé. Na sequência, ele se aproximou de Nenê e atirou. O tiro acertou também Clayton que estava nas proximidades.
 
A fuga
 
Imediatamente após o disparo, Silvio fugiu sendo auxiliado pelos seus contratantes, que o levaram até Jaciara (145 km de Cuiabá) onde ele recebeu o montante de R$ 9.900,00 em pagamento pela execução do crime.
 
“Verifica-se que o crime foi praticado por motivo torpe, porquanto os denunciados Vanderley Barreiro da Silva e Jocilene Barreiro da Silva decidiram matar a vítima como forma de retaliação pela morte de Gerlei Silva da Silva, ocorrida 14 (quatorze) dias antes dos fatos em tela, ao supor seu envolvimento, motivação que se caracteriza como abjeta, repugnante e indigna”, diz outra parte do documento.
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