A influenciadora Ysani Kalapalo gravou um vídeo e divulgou em suas redes sociais momentos após ela e outros indígenas impedirem equipes de brigadistas que realizavam a chamada queima prescrita na Aldeia Barranco Queimado, no Território Indígena do Xingu, em Gaúcha do Norte (595 km de Cuiabá). 

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O caso aconteceu na última quarta-feira (19) e foi compartilhado no Instagram de Ysani, que possui mais de 915 mil seguidores. Ela ganhou destaque nas redes sociais após acompanhar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2019.

Na filmagem, ela mostra uma um veículo de pequeno porte apreendido e afirma que os brigadistas estavam utilizando o carro para cometer crimes ambientais. E diz que somente fará a devolução do automóvel com a presença do presidente do IBAMA, Rodrigo de Agostinho , "para negociar um acordo justo para ambas as partes interessadas".



"Estamos tentando dialogar com  Rodrigo Agostinho, presidente do Ibama. O Presidente do Ibama tem que nos dar algum tipo de explicação do porquê dessas queimadas todos os anos", comentou. Kalapalo mencionou que vários animais morreram e diz que nunca houve consulta prévia do Ibama aos moradores locais sobre as queimadas prescritas.

A influenciadora indígena Ysani Kalapalo relatou que, para impedir a fuga dos brigadistas, foi preciso usar a “truculência”. Em um comunicado enviado ao g1 MT, o Ibama esclareceu que a prática de queimada prescrita é uma técnica controlada, ou seja, que consistem no uso planejado do fogo para fins de conservação. Também solicitou a devolução do veículo para continuidade dos trabalhos. 

 

 

 

 

 

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