Os médicos não gostaram de ver as escalas publicadas. Houve reação. Quem sofre, na verdade, é o doente. Sofre duplamente. Sofre por não receber atenção e por não ser tratado como gente. A menor Taís Camila Moidano, acompanhada da mãe, Edileuza Maria da Silva Moidano, foi examinada 1 vez. Voltou com febre e dor no peito. Sequer foi re-examinada. Foi, despachada. João Evangelista Fagundes, 74 anos, necessitando de sonda uretral, não conseguiu atendimento, para desespero da filha Ilda de Arruda Fagundes, que postou-se à frente do Pronto Socorro, chorando sem parar. E a revolta de ambas (mãe e filha) deveu-se ao fato de verem o sofrimento de entes queridos não provocarem qualquer sentimento de piedade. Médicos simplesmente marcaram presença. Desse jeito a ''greve será um tiro no pé''. Isto se alguém se arriscar a buscar atendimento na Ortopedia.