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Domingo, 08 de setembro de 2024

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INVESTIGAÇÕES NO INÍCIO

Delegado não descarta possibilidade de atentado contra advogado ter relações com causas do Direito Agrário

Foto: Reprodução

Delegado não descarta possibilidade de atentado contra advogado ter relações com causas do Direito Agrário
O delegado Bruno Abreu, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que o atentado contra o advogado Renato Gomes Nery, 72 anos, ocorrido na manhã desta sexta-feira (5), pode ter relação com alguma causa agrária que o jurista atuava. Em conversa com a reportagem, nesta tarde, a autoridade policial explicou, no entanto, que as investigações estão na fase inicial e que a motivação ainda é incerta.


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“Quando acontece um crime desse contra uma advogado a primeira coisa que se cogita é isso (relação com causas). Entretanto, estamos apenas no início dos trabalhos e nenhuma das possibilidade está descartada”, disse o delegado em uma rápida conversa com a reportagem na sede da DHPP, na Avenida Tenente Coronel Duarte (Av. da Prainha).
 
O atentado ocorreu na manhã desta sexta quando a vítima chegava ao seu escritório de advocacia. Nery foi atingido ao descer do seu veículo, ainda na Fernando Correa, pelo criminoso em uma tocaia. O criminoso fugiu e ainda não há informações sobre a identificação do atirador.
 
Para tentar auxiliar nos trabalhos, delegado apreendeu o celular de Nery para descobrir a motivação do crime e tentar identificar o autor do crime. A filha de Nery entregou o aparelho à autoridade policial sem resistência.
 
O aparelho foi recolhido no Complexo Hospitalar de Cuiabá – antigo Hospital Jardim Cuiabá – por onde ele passa por uma intervenção cirúrgica.
 
Ao Olhar Direto, Bruno explicou que o procedimento é habitual, e que, neste momento, ainda não é possível cravar se o caso de hoje tem ligação com o assassinato de Roberto Zampieri, executado a tiros em dezembro do ano passado.
 
“Olha, não só porque o doutor é advogado, mas qualquer vítima de crime de homicídio, qualquer outro crime envolvendo, ação pública incondicionada, nós fazemos a apreensão e a análise do celular para justamente entender a motivação do crime ou possíveis autorias. Então essa é praxe. Não, não. A filha entregou, de boa. Estava um pouco nervosa, normal, mas sem qualquer empecilho”, disse Abreu.
 
Abreu também esclareceu que a prioridade no momento é prender em flagrante o executor de Nery. Posteriormente, a autoridade vai ouvir os familiares, o sócio dele do escritório, que estava no local lá na hora, algumas pessoas que estavam trabalhando no entorno da cena do crime e, por fim, analisar todas as imagens, dados e informações que tiverem no alcance da DHPP para poder identificar o suspeito.
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