A prioridade do Ministério da Educação (MEC) é tentar mudar o local de prova de quem foi escalado para fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em outra cidade. Os casos em que o candidato terá de percorrer grandes distâncias na cidade de São Paulo também são avaliados.

A análise só será feita das ocorrências que chegarem por e-mai(faleconosco@inep.gov.br) até as 12h desta quinta-feira (1º) ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do MEC que aplica a prova.

“Os casos de municípios iremos resolver todos. O Inep não está olhando a causa, mas a dificuldade, mesmo porque o candidato que errou não errou porque quis. Eu mesmo já comprei passagem errada”, afirmou Reynaldo Fernandes, presidente do Inep, nesta quarta-feira (30), durante um seminário em São Paulo. Segundo ele, boa parte dos que terão de pegar a estrada para fazer a inscrição se enganou na escolha da cidade

Segundo ele, até a noite de terça, havia cerca de mil solicitações, número que seria possível de realocar. Fernandes afirma que pelo menos 200 já conseguiram mudar o endereço.

“Uma coisa é o estudante dar o endereço certo, com a cidade certa, a outra é ele escolher o local de prova. Ele precisava fazer as duas opções. E o que percebemos é que a grande maioria das queixas é de candidatos que se enganaram na escolha.”

Em São Paulo, a situação foi diferente. Houve um problema para conseguir locais de prova suficientes, segundo Fernandes. “Por causa da reposição de aulas aos sábados na rede pública estadual, foi difícil conseguirmos muitas escolas.”