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Sábado, 04 de maio de 2024

Notícias | Política BR

Ayres Britto diz que liberação da internet na eleição vai "vitalizar" campanhas

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Carlos Ayres Britto, afirmou nesta quarta-feira que a liberação da internet para a cobertura da disputa eleitoral vai "vitalizar" as campanhas. Britto disse que seria uma distorção a comparação da web com mídias que dependem da concessão do poder público, como rádio e televisão.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou na noite de ontem três dispositivos da reforma eleitoral aprovada pelo Congresso. Um deles restringia a atuação da internet nas campanhas ao obrigar a web a seguir as mesmas regras da TV e rádio para realização de debates.

"O veto foi providencial, porque a liberação da internet vai vitalizar o processo eleitoral, unificar a cidadania, trazer os jovens para uma participação maior na vida política e partidária e na eleição propriamente dita. Nós saudamos essa liberação da internet, que, a nosso ver, não deveria ser comparada a serviços públicos como o rádio e a televisão", disse.

O Congresso inclui na reforma um artigo estabelecendo que os sites teriam que utilizar as regras das emissoras de rádio e TV, convidando todos os candidatos de partidos com representantes na Câmara Federal.

O texto obrigava a participação de todos os candidatos às eleições majoritárias com representante na Câmara nos debates. O presidente retirou da lei essa determinação.

A reforma eleitoral mantém a internet livre durante as campanhas eleitorais, sem limites à atuação de sites jornalísticos, blogs e páginas pessoais no período da disputa desde que assegurado o direito de resposta aos candidatos ofendidos e o impedimento de anonimato nas matérias jornalísticas.

A proposta permite que sites oficiais dos partidos e dos candidatos fiquem ativos inclusive no dia da votação. Pela legislação atual, os sites oficiais são obrigados a retirar do ar o seu conteúdo no período que vai de 48 horas antes da disputa até as 24 horas posteriores à votação.

O texto também isenta os provedores da internet de penalidades em casos de propaganda irregular que não forem do seu conhecimento. Outra emenda acatada pelos deputados estabelece que os provedores, depois de notificados pela Justiça por propagandas irregulares, sejam obrigados a retirar os anúncios do ar.
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