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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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Vice-presidente de Câmara dos Vereadores é agredida em bar e suspeito é preso; homem é solto após fiança

Vice-presidente de Câmara dos Vereadores é agredida em bar e suspeito é preso; homem é solto após fiança
Homem de 45 anos, identificado como João Evangelista da Cunha Neto, foi detido pela Polícia Militar suspeito de ter puxado o cabelo da vice-presidente da Câmara dos Vereadores de Planalto da Serra (280 km de Cuiabá), Keila Cristina de Almeida dos Santos (PSD). O fato teria ocorrido em um bar da cidade. O investigado foi solto após pagar uma fiança de aproximadamente R$ 1,5 mil.


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 A vítima procurou uma unidade da Polícia Militar e relatou que estava conversando com sua ex-enteada, e que logo em seguida o suspeito, que é seu ex-cunhado chegou e a puxou pelo cabelo.
 
Na sequência, uma mulher interveio e pegou nas mãos do suspeito, pedindo para que ele soltasse a vereadora.
 
Após o ocorrido, a parlamentar foi à unidade da PM e realizou a denúncia. Os militares foram ao local, encontraram o suspeito e o detiveram em flagrante.
 
A vereadora e o suspeito foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil para procedimentos.
 
Na unidade policial, a vítima informou que em data anterior o suspeito foi em sua residência, pediu para ir ao banheiro e em seguida saiu discutindo com o genro da vítima. O homem teria dito que estava fedendo maconha no banheiro.
 
Vereadora queria que suspeito fosse algemado

 
Após a detenção, os policiais registraram um novo boletim de ocorrência em que afirmaram que, no momento em que estavam fazendo a condução dos envolvidos, a vereadora questionou o porquê o suspeito não iria ser algemado e que se os agentes não acatassem a solicitação dela iria fazer uma denúncia na corregedoria.
 
Logo depois, um soldado se aproximou da vice-presidente da Casa Legislativa dizendo que a mesma não poderia intervir na forma da condução do preso, pois isso era de responsabilidade dos militares. Os PMs disseram que a vereadora começou a alterar a voz, pois ela estava em visível estado de embriaguez. Ela teria insistido que faria a denúncia contra os policiais sem querer ouvir as explicações do porquê o suspeito não ira ser conduzidos com algema.
 
A vereadora foi alertada novamente que poderia ser presa por desacato se continuasse com o comportamento alterado. Na sequência, ela teria dito: "policial de merda, policinha de bosta". A vereadora ainda teria acrescentado que se tocassem nela “não ficaria barato”.
 
Posteriormente, outro militar interveio e pediu para que Keila o acompanhasse até a outra viatura. Ele ainda explicou que ela não precisaria se preocupar e que a mesma não iria na mesma viatura do suspeito.
 
Suspeito é solto
 
Após a prisão, o delegado Márcio Henrique Almeida Portela arbitrou fiança de R$ 1.412,00 e o suspeito foi solto.
 
O caso é investigado pela Polícia Civil.
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