O Posto Amazônia 02, da Petrobras, localizado no canteiro central da avenida Historiador Rubens de Mendonça, já foi fechado e começou a ser demolido, na segunda-feira (22). O estabelecimento está em um local por onde passará a faixa rápida do BRT (Bus Rapid Transit). O empreendimento já era ameaçado de interdição e demolição desde à época das obras do VLT.

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A medida havia sido anunciada pelo governador Mauro Mendes (União) em março deste ano. Segundo o gestor, o interesse do Estado estava acima do interesse privado, e o projeto do BRT será seguido.

“Tudo isso tem um projeto e o governo vai seguir o projeto. Se tem alguma obstrução, alguma desapropriação, a lei brasileira é muito clara, você desapropria, paga e toma posse. É simples assim. Isso vale para um posto, vale para uma esquina, vale para uma casa. O interesse público, ele tem que sobrepor a qualquer interesse privado ou individual”, disse Mendes, à época.



Em 2013, o Estado já havia entrado com uma ação de desapropriação do posto de combustível, para a construção dos trilhos do modal. Com decisão favorável, o Governo deveria desembolsar R$ 1.070.010,91 para prosseguir com a demolição do local. 

Após a finalização das obras do BRT, a Avenida do CPA continuará contando com três faixas de rolamento, sendo uma de concreto, com 3,5 metros de largura, e outras duas pistas de asfalto, com 3 metros cada.

O modal terá dois corredores em Cuiabá e Várzea Grande. Um corredor vai ligar o Terminal do CPA até o novo Terminal de Várzea Grande. O segundo fará a ligação entre o Terminal do Coxipó e o centro da Capital.



Serão operados cinco serviços: duas linhas chamadas de "paradoras", que farão todo o trajeto dos corredores, parando em todas as estações, e três linhas expressas, que saem do terminal de origem e vão até o centro de Cuiabá com poucas paradas, permitindo, assim, viagens mais rápidas para os usuários.

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