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Sexta-feira, 02 de agosto de 2024

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sargento Omigha

Suspeito de participar da morte de advogado vai a delegacia entregar arma, mas é orientado procurar DHPP

Foto: Reprodução

Suspeito de participar da morte de advogado vai a delegacia entregar arma, mas é orientado procurar DHPP
O sargento Omigha de Lima Oliveira, 54 anos, alvo da Polícia Civil suspeito de participação no assassinato do advogado Renato Nery, 72 anos, disse que foi à Delegacia de Guarantã do Norte (745 km de Cuiabá) para entregar a arma requisitada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), mas foi orientado a fornecer o armamento na unidade que investiga o crime.


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Ao Olhar Direto, o sargento, no entanto, disse que não tem condições para vir a Cuiabá para fazer a entrega do armamento na delegacia que fica localizada na Avenida Tenente Coronel Duarte – a Prainha. Em entrevista à reportagem na quarta-feira (31) ele já havia relatado que veio a Cuiabá após a repercussão de que havia sido alvo de mandado de busca e apreensão.
 
Ele, porém, afirma que não conseguir vir à Capital entregar o armamento por não ter condições financeiras. Além disso, ele afirma que teme pela sua segurança pessoal e da sua arma. À reportagem, ele explicou que iria entregar uma CT 9 milímetros.
 
“Eu não tenho veículo para ir a Cuiabá. Não vou comprometer a minha segurança pessoal e da minha arma. Não disponho de condições financeiras para me deslocar. Eu iria entregar, porque eu garanto ser inocente. Eu peço que seja feita justiça pelo doutor Nery”, explicou o homem.
 
Durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão, a Polícia Civil informou que o sargento resistiu e não entregou uma arma calibre 9 milímetros, mesmo calibre que matou Nery.
 
O sargento explicou à reportagem na quarta-feira que não entregou o armamento, porque em nenhum momento a equipe investigativa informou por qual motivo ele estava sendo investigado. Ele acrescentou que se tivesse sido informado entregaria a arma.
 
Procurada, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que não comenta sobre casos em segredo de justiça. A reportagem não conseguiu contato com o delegado Bruno Abreu.
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