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Sábado, 04 de maio de 2024

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Vereadores votam contra cassação de João Gomes

Foto: Rivian Dias

Vereadores votam contra cassação de João Gomes
A Câmara Municipal de Vereadores de Rondonópolis votou hoje a representação do diretório municipal do PPS que protocolou na Casa de Leis pedido de cassação do vereador João Gomes por porte ilegal de arma. Por dez votos a um, a representação foi negada e João Gomes está livre deste processo, mas continua sendo investigado pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara e pela Polícia Civil, em inquérito que apura o porte ilegal de arma de uso permitido. O único voto favorável à abertura do processo de cassação foi do vereador Reginaldo Santos (PPS), por recomendação de sua sigla partidária.


Vários vereadores discursaram antes da votação a favor de João Gomes. Para Milton Mutum, que preside a Comissão de Ética, o vereador já está sendo investigado e é preciso aguardar o resultado do procedimento instaurado pela Comissão. “Votei contra por entender que o processo já está sendo apurado”, afirmou.

Nilson Avelino (PP), que cumpriu o seu último dia como vereador após o fim do pedido de afastamento do vereador Cido Silva (PP), afirmou a favor de João Gomes que em 1994 um parlamentar de Rondonópolis “saiu dando tiros e nada aconteceu”. Por outro lado, o apresentador de programa esportivo disse que o vereador deve ser cassado, caso seja provado que cometeu algum crime.

Outros parlamentares como Olímpio Alvis (PR), que é membro da Comissão que investiga João Gomes, Manoel da Silva Neto (PMDB) e Lourisvaldo Manoel de Oliveira, o Fulô (PMDB) disseram que não estão convencidos de que o porte ilegal de arma é suficiente para a cassação do mandato do vereador. “Não estou convencido de que o fato (porte ilegal) seria o suficiente para que um homem com quase quatro mil votos perda o mandato”, declarou Manoel.

Fulô foi mais dramático em sua fala e até emocionou João Gomes, que de sua cadeira acompanhou todos os discursos. “O que vai acontecer com a pessoa que fez tudo isso? Será que ele (João Gomes) vai ter paz mesmo provando sua inocência?”, esbravejou, referindo-se à ex-mulher do parlamentar, Veronice Alves dos Santos, que no dia 13 de agosto avisou aos policiais sobre a arma que João Gomes levava em seu carro e também o acusou de agressão, pedofilia, contratação irregular de funcionários e participação em favorecimento de casas populares.

Na última terça-feira (29) a Comissão ouviu os assessores parlamentares de João Gomes e recebeu um depoimento por escrito de sua ex-mulher, que ainda será procurada para ser notificada a comparecer em nova audiência na semana que vem. Na Escritura Pública Declaratória que enviou, Veronice desfez todas as acusações contra João Gomes e ainda disse que faz uso de medicamentos controlados e que na ocasião das denúncias não estava medicada. No documento, ela ainda afirmou que foi induzida pela presidente do Conselho da Mulher, Sandra Raquel Mendes, a fazer as declarações.
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