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Advogado é preso em Cuiabá acusado de desviar cargas de óleo lubrificante

13 Ago 2024 - 11:00

Da Redação - Gustavo Castro / Do Local - Luís Vinicius

Foto: Luís Vinicius/ Olhar Direto

O advogado Antônio Henrique de Carvalho Neto (detalhe), que foi preso nesta terça-feira (13), durante a operação da GCCO

O advogado Antônio Henrique de Carvalho Neto (detalhe), que foi preso nesta terça-feira (13), durante a operação da GCCO

O advogado Antônio Henrique de Carvalho Neto foi preso na manhã desta terça-feira (13), acusado de desviar cargas de óleo lubrificante. O mando foi cumprido por policiais civis de Goiás com apoio dos agentes da Gerência do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO) de Cuiabá. 


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A reportagem do Olhar Direto acompanhou o encaminhamento do advogado até o Fórum da capital. Procurada, a defesa do jurista não quis comentar sobre o caso.

Em 2013, Antonio Henrique foi condenado pela justiça mato-grossense por participação em diversos crimes cometidos em Cuiabá e Várzea Grande. Segundo o Ministério Público do Estado (MPMT), o advogado, juntamente com policiais militares, praticavam assaltos, roubos de veículos e crimes contra o patrimônio e tráfico de drogas.

Consta na denúncia do MT que o esquema envolvia três grupos criminosos. O primeiro grupo agiu entre agosto de 2011 até maio de 2013 com prática de roubos a estabelecimentos comerciais. A 'comissão de frente', responsável por invadir os estabelecimentos e anunciar os assaltos, era composta por Oscarlindo da Silva Evangelista, Paulo Alves de Matos, Fernando Rodrigues Leite e Thiago Luiz do Amaral Duarte.

Já Antonio Marcos do Nascimento Lemos, conhecido por 'Baiano', e André Luiz de Souza, davam suporte para eventual auxílio na execução ou resgate dos executores do crime. Durante o monitoramento das atividades do bando, conforme o Gaeco, foram demonstradas a prática de inúmeros delitos. Entre eles,um roubo qualificado praticado em um posto na Rodovia dos Imigrantes e um outro em um frigorífico.

O advogado Antônio Henrique de Carvalho Neto fazia parte do segundo grupo criminoso, que, além dele, contava com Jorge Adriano Santana de Campos, Simone Maria de Santana Coronel, Roberto Benedito de Santana, Marco Máximo Santana, e os Policiais Militares Edmar Lima Barreto e Augusto Carlos de Campos Magalhães. Eles são acusados de tráfico de drogas, roubo de veículos, falsificação de documentos para veículos de origem ilícita, negociação de veículos 'duble' e 'Finan', além de comércio ilícito de armas de fogo.

Conforme o Gaeco, o referido grupo era comandado pelos denunciados Jorge Adriano Santana de Campos e Simone Maria de Santana Coronel, que obtinham informações privilegiadas dos dois policiais militares, que faziam a checagem dos veículos de origem ilícita. Os policiais são acusados, ainda, de fornecer, vender e emprestar armas e veículos ao bando para o tráfico de drogas e 'cobranças' dos usuários.

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