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Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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Max Russi prevê renúncia de Mauro para disputar Senado: ‘se ele não renunciar, a gente vai pedir’

Foto: Reprodução/PodOlhar

Max Russi prevê renúncia de Mauro para disputar Senado: ‘se ele não renunciar, a gente vai pedir’
Durante sua participação no podcast PodOlhar, do Olhar Direto, o deputado estadual Max Russi (PSB) surpreendeu ao defender publicamente que o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), renuncie ao cargo antes do fim do mandato para disputar uma vaga no Senado Federal nas eleições de 2026. A declaração veio acompanhada de uma análise das possíveis movimentações políticas no estado, considerando as limitações de espaço para candidaturas dentro do grupo liderado pelo governador.


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De acordo com a legislação vigente, os chefes do Executivo que desejam concorrer a um cargo diverso daquele que ocupam atualmente devem renunciar aos seus mandatos até seis meses antes da eleição. Max demonstrou apoio à possível candidatura de Mauro ao Senado e afirmou que, se o governador não manifestar essa intenção, ele mesmo será um dos incentivadores para tal medida.

"Se ele não renunciar, a gente vai pedir para ele renunciar. Eu serei alguém que vou estimulá-lo a renunciar. Eu acho que o Mauro complementa no Senado da República porque vai ser um ex-governador que pode ser ministro. O Mauro tem capacidade para ser um ministro, para ser alguém influente no próximo governo federal. Então, se ele não tiver esse interesse, eu vou ser alguém que vai estimular bastante que ele possa descompatibilizar e disputar o Senado. Terá meu apoio", afirmou o deputado.

Max também reconheceu que nem todas as lideranças políticas do grupo conseguirão se encaixar na chapa majoritária, considerando as limitações de cargos disponíveis. "Nesse ônibus não cabe todo mundo. Então alguns vão ficar para trás, vão ficar fora, vão procurar outro espaço, vão procurar outro caminho. É natural isso. Eu acho que não tem como caber todo mundo. Nós temos duas vagas para o Senado, uma vaga de vice e uma vaga para o governo."

O parlamentar explicou que, embora já existam nomes fortes dentro do grupo, como o vice-governador Otaviano Pivetta, que deve assumir a cadeira de Mauro e buscar a reeleição, o momento ainda é de diálogo e de costuras políticas, especialmente após as eleições municipais. "Eu não vejo dificuldade nenhuma de serem dois nomes do União Brasil ou de outros partidos. Acho que o importante é o grupo, os partidos entenderem esse apoio", destacou.

Max Russi finalizou afirmando que o processo de escolha dos candidatos deve ser conduzido com cautela, e que a população será o principal fator decisivo nas eleições. "Quem escolhe isso não vai ser o Mauro, não vai ser o Max, quem vai escolher isso é a população de Mato Grosso. E para isso você precisa o quê? Estar mostrando serviço, estar trabalhando, estar produzindo e fazendo com que o nosso estado continue desenvolvendo, crescendo e gerando oportunidades", concluiu.
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