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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Base governista quer mais debate sobre taxação da poupança

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse nesta quinta-feira que o governo ainda não enviou ao Congresso Nacional o projeto que prevê a cobrança de Imposto de Renda sobre poupanças com mais de R$ 50 mil porque deputados e senadores da base aliada pediu mais tempo para discutir a proposta antes de ela chegar ao Legislativo.


Segundo Barbosa, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o ministro Guido Mantega (Fazenda) voltarem de suas viagens ao exterior, eles se reunirão com representantes da base governistas para avaliar a proposta.

O secretário, porém, disse que a Fazenda mantém sua posição favorável à taxação das grandes poupanças para evitar que, com a queda da taxa básica de juros (Selic), haja uma migração de recursos de fundos de investimento para a caderneta.

"O fato de ainda não ter ocorrido uma migração forte da taxa Selic não garante que ela não se dará no futuro", afirmou.

Projeto

Pela proposta do governo, será aplicada uma alíquota única de 22,5% sobre o rendimento do valor que ultrapassar R$ 50 mil --ou seja, quem tem R$ 90 mil na caderneta pagará IR sobre os R$ 40 mil que excedem o limite estabelecido.

A cobrança do imposto se dará na fonte, ou seja, quando o rendimento mensal for depositado na conta do contribuinte, o valor já terá tido o imposto descontado.
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