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Sábado, 18 de maio de 2024

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Senado vai publicar na internet relatório final dos atos secretos

Depois de o G1 ter revelado o teor do relatório final dos atos secretos na noite desta quarta-feira (30), o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), determinou que a versão eletrônica do documento fosse publicada na página da Casa na internet.


Com 47 páginas, o relatório que isenta integrantes da Mesa Diretora da responsabilidade pela não publicação das medidas e culpa o ex-diretor-geral Agaciel Maia e o ex-diretor da Secretaria de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi deve ser publicado ainda nesta quinta-feira (1º).

"O presidente pretendia divulgar esse relatório na próxima segunda-feira (5). Mas como já foi revelado, vamos publicar uma versão dele na página da Casa", explicou o porta-voz de Sarney. Segundo a assessoria, Sarney está no Maranhão e não irá comentar o caso nesta quinta.

Os atos secretos foram descobertos em maio. Eles criavam cargos e nomeavam e exoneravam funcionários. Em 14 anos, desde 1996, foram editados mais de 300 boletins administrativos, contendo atos que não foram publicados, o que contraria a legislação.

Criada para identificar os possíveis responsáveis pela edição de atos secretos no Senado, a comissão formada por integrantes de diferentes setores da Casa isenta os “integrantes da Mesa Diretora” de qualquer responsabilidade pelo escândalo.

O relatório afirma que a publicação dos atos é uma prerrogativa do diretor-geral e do diretor da Secretaria de Recursos Humanos da Casa. Durante todos os anos em que ocorreram os atos secretos, estes foram os mesmos: o ex-diretor-geral Agaciel Maia, que comandou o órgão por 15 anos e teve ao seu lado o ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi.

Por telefone, na quarta-feira, Agaciel disse ao G1 que desconhecia o relatório. “Não vou me pronunciar agora porque não conheço esse relatório e não sei dessa conclusão. Para mim, a comissão (que investiga os atos) ainda estava trabalhando nesse processo”, disse o ex-diretor-geral.

Nesta quinta, o advogado de Zoghbi, Getúlio Humberto Barbosa de Sá, disse que seu cliente não cometeu irregularidades. "Não vamos aceitar a responsabilidade por ações que não eram da competência do Zoghbi", afirma o advogado.
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