A reportagem do Olhar Direto flagrou o momento em que Gilvanio dos Santos, 27, acusado de ter assassinado o empresário Mário Martello Júnior, de 68 anos, deixou a sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na manhã desta segunda-feira (4).
Algemado, ele foi questionado pela reportagem sobre o motivo que o levou a assassinar seu ex-patrão, mas preferiu ficar calado. De lá, ele foi levado ao Fórum da capital, onde deve passar por audiência de custódia ainda hoje.
Como noticiado pelo Olhar Direto, o corpo da vítima, que estava desaparecido desde o último domingo (1), foi encontrado em estado de decomposição embaixo de entulhos e embalagens na sua empresa de reciclagem no bairro Distrito Industrial, em Cuiabá. Gilvanio foi preso na noite dessa terça-feira (3) suspeito de ter cometido o crime. Em depoimento, ele confessou o assassinato.
Segundo o rapaz, ele trabalhava para Mário e teve seu contrato rescindido na sexta-feira (30). No domingo (1), ele foi à loja alegando que lavaria uma roupa e teve uma discussão com o ex-patrão. Em determinado momento, ele deu uma pancada no idoso, que caiu.
Em seguida, o rapaz amarrou os pés de Mário e utilizou uma máquina para levá-lo - ainda vivo - para onde o corpo foi encontrado.
Após cometer o crime, o suspeito se apossou do cartão de crédito da vítima e passou o objeto em alguns estabelecimentos, inclusive em um supermercado onde trabalha sua mulher. Ele ainda utilizou mais de R$ 900 de Mário para fazer apostar em jogos de azar, como o 'Tigrinho'.
Câmeras de segurança dos estabelecimentos flagraram ele usando o cartão e, de posse das imagens, agentes da Delegacia Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) chegaram ao suspeito, em uma área de grilo ao redor do Contorno Leste, em Cuiabá.
Ao ver a polícia, Gilvanio ainda tentou fugir por uma mata, mas foi alcançado e preso.
Com ele, foram encontrados uma máquina de cartão e um cartão da Caixa Econômica, de propriedade de Mario Martello. Gilvanio deve responder por latrocínio e ocultação de cadáver.
Já a mulher, de 35 anos, foi encominhada a uma delegacia de polícia. Após prestar depoimento, ela foi liberada. Ela está sendo investigada pelo crime de receptação culposa.
Veja o momento que Gvaldo deixa a sede da DHPP
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