O deputado estadual Wilson Santos (PSD) passou por uma situação constrangedora no último fim de semana, em uma praça de pedágio da Rota Oeste, entre Cuiabá e Rondonópolis. Ao tentar pagar a tarifa via transferência PIX, o parlamentar foi informado que a unidade aceitava apenas dinheiro. Sem ter como pagar, ele gravou um vídeo em que chama atenção do superintendente da Nova Rota Oeste, ex-senador Cidinho Santos, que a empresa não estava respeitando uma lei estadual em que obriga outras opções de pagamento, como transferência e cartão. “Hoje, ao passar pelo pedágio entre Rondonópolis e Cuiabá, me deparei com uma situação constrangedora: o pedágio não aceitava Pix, cartão de débito ou crédito. É inadmissível que, em pleno 2024, ainda enfrentemos esse tipo de dificuldade. Como autor da LEI Nº 11.491, DE 26 DE AGOSTO DE 2021, sigo trabalhando para garantir que todos os motoristas possam pagar seus pedágios de forma simples e rápida!”, relatou.
Após a publicação desta nota, a Nova Rota do Oeste informou que atende a legislação vigente nas concessões rodoviárias federais, bem como o contrato firmado com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), ao oferecer como meios de pagamento as opções de cartão de débito, que é rápido e seguro, além de vale-pedágio, tag de passagem automática e dinheiro vivo. "Utilizar o pix como meio de pagamento, hoje, é inviável por questões técnicas. Não há estabilidade de sinal de internet ao longo de toda a rodovia, o que impactaria negativamente a operação da praça de pedágio e poderia prejudicar os motoristas com filas e situações de insegurança", explicou a empresa. A lei n° 11.491, de 26 de agosto de 2021, é estadual e, portanto, não abrange as concessões de rodovias federais, como a BR-163.
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