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Segunda-feira, 09 de setembro de 2024

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GOVERNADOR DO ESTADO

Mauro Mendes diz que "beiram a burrice ou o desconhecimento" afirmações de que o agronegócio provoca queimadas

09 Set 2024 - 18:13

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Max Aguiar

Foto: Assessoria

Mauro Mendes diz que
Em meio a recordes de queimadas e focos de incêndio em Mato Grosso e outros estado do Brasil, o governador Mauro Mendes (UNIÃO) disse nesta segunda-feira (9) que as afirmações de que a atividade agrícola provocam queimadas "beiram a burrice ou o desconhecimento". Segundo Mauro, as pessoas precisam ser informadas de que os agricultores dispõem de minibrigadas contra incêndios e que as queimadas geram prejuízos ao próprio agronegócio. 


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"Querer dizer que o agronegócio faz queimada, beira a burrice ou ao completo desconhecimento. No mínimo, é um grande desconhecimento. O agronegócio hoje é plantio direto. Aquela palhada que fica ali é extremamente importante para o agronegócio. Quando aquilo queima, é um prejuízo gigantesco para aquela fazenda", disse Mendes em entrevista na tarde desta segunda. 

Ainda de acordo com o governador, a seca severa e estiagem, mais ações criminosas, têm contribuído para o agravamento da situação das queimadas em todo o estado de Mato Grosso e também em todo o Brasil. 

“Nós precisamos esclarecer às pessoas de que nós temos tecnologia, nós temos recursos investidos nesse setor por parte do governo e de que todos os produtores têm as suas mini brigadas de combate a incêndio, mas diante de uma realidade tão adversa, de seca, prolongada, de ventos e de algumas ações criminosas ou irresponsáveis, nós estamos tendo esse desastre ambiental praticamente em todo o Brasil”, completou Mendes. 

O Corpo de Bombeiros Militar informou neste domingo (8) que extinguiu sete incêndios florestais. No mesmo dia, a corporação afirmou que, 206 homens combatem em todo o estado, 45 incêndios com apoio de quatro aviões, 65 viaturas entre caminhões-pipa e caminhonetes, 11 máquinas e quatro barcos.

Os incêndios foram extintos na Fazenda Teles Pires, em Sorriso; na Fazenda Tartaruga, em União do Sul; na Fazenda Triângulo Mineiro, em São Lourenço de Fátima, distrito de Juscimeira; no Vale da Benção e no distrito de Santiago do Norte, na MT-130, em Paranatinga; na Fazenda Sesmaria do Pari, em Alto Paraguai; no Assentamento 12 de Outubro, em Cláudia; e na Fazenda Cambé Gleba, em Nova Maringá.

Leia mais duras 

O governador Mauro Mendes voltou a defender medidas mais duras para aqueles que insistem em praticar crimes ambientais no país durante Fórum Internacional da Agropecuária, em Cuiabá, na manhã desta segunda-feira (09).

Entre as propostas de Mauro Mendes, está a punição de perda de terras para aqueles que fizerem desmatamento ilegal.

“Nós temos também no país alguns desafios que precisam ser tratados de forma diferente. Devemos ter a coragem de agir dentro da legalidade e punir quem desmata ilegalmente, retirando suas terras”, afirmou o governador para autoridades ligadas ao agro e representantes de entidades internacionais presentes. 

O governador também destacou a importância de se implementar um seguro agrícola como forma de enfrentar as mudanças climáticas. 

“O seguro agrícola precisa ser mais robusto, precisamos olhar para ele porque diante das mudanças climáticas, é algo que pode em algum momento salvar esse importante setor”, afirmou.

Mauro alertou para os desafios do agronegócio brasileiro, como as mudanças climáticas e a necessidade de investimentos.

"O agronegócio brasileiro, apesar de sua importância estratégica, enfrenta desafios significativos, como as mudanças climáticas que impactam a produção e a necessidade de investimentos em irrigação para garantir a produtividade. É fundamental que o país tenha uma política consistente para o setor, com investimentos estratégicos em tecnologias que garantam o aumento da produtividade e a sustentabilidade da produção de alimentos", disse.

Mauro Mendes finalizou seu discurso defendendo o protagonismo do Brasil no agronegócio mundial. 

"É fundamental que, na COP30, realizada no próximo ano aqui no Brasil, a comunidade internacional assuma seus compromissos com a redução das emissões de carbono, algo que não tem ocorrido desde a primeira conferência. O Brasil não deve ser alvo de cobranças por suas ações, enquanto outros países não demonstram o mesmo compromisso com a sustentabilidade global. É preciso que todos os países atuem nesse processo de forma justa e equilibrada, para podermos construir um futuro sustentável para o planeta", concluiu.
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