O deputado estadual Max Russi (PSB) destacou os desafios enfrentados por Mato Grosso no combate às queimadas este ano e criticou a pouca ajuda recebida do Governo Federal.

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Ele comentou que, apesar dos avanços em comparação com anos anteriores, o estado ainda precisa de mais investimentos e apoio, principalmente para fortalecer as brigadas municipais, que estão na linha de frente no combate.

“Esse ano a seca foi muito mais intensa, e isso prejudicou bastante. Houve tradicionais avanços, mas o que não conseguimos fazer deve servir de aprendizado para que, nos próximos anos, possamos evitar que o problema se repita”, afirmou.

Ele também lamentou o impacto ambiental causado pelas queimadas, com a morte de muitos animais e a manipulação de áreas naturais. Russi foi enfático ao criticar a postura do Governo Federal no combate às queimadas, afirmando que as ações foram insuficientes e que os recursos chegaram tarde.

“Faz pouco, e nós estamos cobrando. O que faltam são investimentos, principalmente no apoio aos municípios, que estão mais próximos e precisam de estrutura para agir rapidamente diante dos incêndios”, disse.

Quando questionado sobre se os anos anteriores, como 2020, serviram como aprendizado, Max Russi percebeu que houve avanços, mas afirmou que o que foi feito ainda é insuficiente.

“Teve menos queimadas no Pantanal este ano, mas ainda vimos incêndios em alguns pontos. O que foi feito não resolveu o problema por completo, precisamos avançar mais”, concluiu.

Ele reforçou que a Assembleia Legislativa, por meio da Comissão de Meio Ambiente, presidida pelo deputado Carlos Avallone (PSDB), está mobilizada para cobrar ações mais eficazes. Segundo Russi, o foco deve ser a prevenção e o fortalecimento das brigadas municipais, para que Mato Grosso se prepare melhor nos próximos anos.