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Sábado, 18 de maio de 2024

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G-20 pode ter de mudar para ser mais representativo, diz FMI

O diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn, disse nesta sexta-feira que o G20 (grupo que reúne representantes de países ricos e dos principais emergentes) pode ter de mudar sua composição, de modo a se tornar um fórum de discussões mais representativo.


Segundo Strauss-Kahn, a África, por exemplo, precisa de mais representação, uma vez que, entre os países do continente, apenas a África do Sul faz parte. Já a América Latina tem três --Argentina, Brasil e México.

"Precisamos acrescentar mais alguns países africanos", afirmou. "É difícil organizar uma economia global deixando de fora do processo um bilhão de pessoas da África."

Ele não mencionou, no entanto, nenhum país que devesse ser incluído no grupo, ou se o G20 deveria ser expandido.

Na semana passada, os líderes dos países do G20 se reuniram na cidade de Pittsburgh (EUA) para discutir saídas para a atual crise. Os líderes do G20 também concordaram em mudar a distribuição do poder de voto no FMI, favorecendo países subrepresentados, como a China, em detrimento de nações ricas, em um outro sinal de que o mundo desenvolvido aceitou a mudança no equilíbrio do poder econômico.

O grupo também concordou em manter os apoios econômicos de emergência até que a recuperação sustentável esteja assegurada, lançar um esboço de ação conjunta para reequilibrar o crescimento econômico e adotar regras mais duras para os bancos até 2012.

O G20 foi criado em 1999, para debater medidas articuladas contra a crise do final dos anos 90, que começou na Ásia e acabou atingindo o mundo todo. O grupo reúne ministros de Economia e presidentes de bancos centrais das grandes economias desenvolvidas e emergentes.

A ideia era estabelecer um grupo mais representativo de países para tratar fundamentalmente de estabilidade financeira e políticas para evitar novas crises. Com o passar dos anos, o grupo ampliou sua agenda.

Participam do G20 ministros da Economia e presidentes de bancos centrais de 19 países: os oito países do G8 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Japão e Rússia) mais África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, China, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, México e Turquia. A União Europeia também integra o grupo, representada pela presidência rotativa do Conselho Europeu e pelo Banco Central Europeu.
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