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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Crise Financeira

“Isolamento não previne crise, o comércio é fator inquestionável de desenvolvimento”, afirma Sobrinho

Foto: Reprodução

“Isolamento não previne crise, o comércio é fator inquestionável de desenvolvimento”, afirma Sobrinho
Durante palestra, no encontro em Cuba, no Parlamento Latino-Americano (Parlatino), o senador Osvaldo Sobrinho afirmou que a prevenção de crises financeiras não passa pelo isolamento – pelo contrário, o comércio é fator inquestionável de desenvolvimento e de geração de riqueza.


Ao explanar sobre a crise financeira, o parlamentar afirmou que é preciso prudência para avaliar o contexto atual, e não esquecer que ainda que a crise tenha perdido fôlego, ainda é cedo para dizer que está controlada. Lembrou que há uma década, com a moratória russa, o sistema financeiro internacional viveu momentos traumáticos que exibiram toda sua fragilidade.

Segundo senador Osvaldo Sobrinho, a crise financeira por que passamos remonta desde 2007 e eclodiu com a falência do banco Lehman Brothers, em setembro de 2008. Para exemplificar, o parlamentar citou matéria da revista Veja, em uma de suas últimas edições, na qual descreveu os desdobramentos da crise: “Alguns meses depois tinham sido reduzidos a cinzas em todos os continentes cerca de 50 trilhões de dólares, o equivalente a todo o PIB mundial, ou toda a riqueza produzida por seis e meio bilhões de terráqueos durante um ano”.

O parlamentar petebista observou que a crise atingiu países ricos e países em desenvolvimento de maneira diferenciada, mas afetou com maior gravidade os países ricos, em função do consumo e do endividamento excessivo. No caso do Brasil, o panorama macroeconômico, em muitos casos, se assemelhava ao dos demais países sul-americanos.

Para Sobrinho, um dos pontos importantes para que o Brasil suportasse bem a crise de crédito foi o elevado nível de reservas internacionais, então de 205 bilhões de dólares, o qual, após uma ligeira queda, registrou o aporte de mais 15 bilhões de dólares. Além disso, a crise ocorreu quando a demanda estava em processo de aceleração e a inflação com expectativa de queda.

Na avaliação do senador, além do elevado nível de reservas internacionais, as medidas adotadas pelo Governo brasileiro revelaram-se adequadas para combater os efeitos da crise, ressaltando-se aí a liberação pelo Banco Central dos depósitos compulsórios retidos pelos bancos, a redução dos juros e a redução dos impostos para determinados segmentos. Entre todos os fatores, destacou o fortalecimento da demanda interna, fruto em grande parte de um processo de transferência de renda que incorporou milhões de brasileiros ao mercado.

Ao finalizar, Senador declarou seu apreço ao Parlatino e parabenizou seus dirigentes pela iniciativa. Enfático, Osvaldo Sobrinho disse: “registro a nossa firme convicção de que os países latino-americanos, que nessa rara oportunidade se mostraram mais preparados para a crise, estarão igualmente preparados para aproveitar as oportunidades que se avizinham, de crescimento econômico, de aumento da competitividade, de desenvolvimento tecnológico e de promoção do bem-estar de seus povos.”
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