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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Polícia indicia dois suspeitos de vazarem prova do Enem, diz jornal

Foto: Reprodução

Polícia indicia dois suspeitos de vazarem prova do Enem, diz jornal
A Polícia Federal indiciou ontem o empresário Luciano Rodrigues e o DJ Gregory Camillo de Oliveira Craid por suspeita de vazar a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Segundo reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo", eles foram ouvidos ontem pela PF de São Paulo e liberados.


Segundo o jornal, Gregory afirmou que teria sido Felipe Pradella quem conseguiu as provas e as repassou a ele. O plano era vender o exame "para repórteres" e "levantar um dinheiro".

O exame deveria ocorrer neste fim de semana mas foi suspenso após o vazamento das provas por determinação do Ministério da Educação. Ainda não há uma nova data para realizar o exame.

A PF investiga se Pradella é segurança do consórcio contratado para aplicação e logística do exame ou se coordenava o manuseio dos cadernos de questões. Ele ainda não foi localizado. Se até amanhã ele não se apresentar, a PF vai pedir à Justiça Federal sua prisão.

Gregory disse ainda que, após Pradella lhe entregar as provas, procurou Rodrigues, dono de uma pizzaria nos Jardins. Durante o encontro na pizzaria, na última terça-feira (29), decidiram divulgar as provas para a imprensa por considerar "um furo jornalístico de grande importância". Gregory afirmou ser amigo tanto de Pradella como de Rodrigues.

Fraude


Neste ano, mais de 4,1 milhões de candidatos se inscreveram no Enem. Segundo o ministro Fernando Haddad (Educação), o MEC já possui uma segunda prova do Enem para substituir o exame que vazou, mas o material ainda precisa ser impresso. A expectativa é que a prova aconteça dentro de 30 a 45 dias.

O vazamento da prova foi denunciado pelo jornal "O Estado de S.Paulo" na última quinta-feira (1º). Segundo a reportagem, o jornal foi procurado por dois homens que informaram ter recebido o material na segunda-feira (28) de um funcionário do Inep, órgão ligado ao MEC. Eles apresentaram a prova e pediram o pagamento de R$ 500 mil por ela. A Polícia Federal investiga o caso.
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