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Sábado, 04 de maio de 2024

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Festival de Cinema: 14 curtas concorrem ao Troféu Coxiponé

O 16º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, que ocorre no Cine Teatro Cuiabá entre 5 e 11 de outubro, não se limita a apresentar apenas o melhor da produção em longa-metragem nacional. É uma das poucas oportunidades que o público tem de conferir o que há de mais recente na produção brasileira de curtas e média-metragens.


Neste ano, 63 curtas foram inscritos, dos quais 37 eram oriundos da região Sudeste (19 do Rio de Janeiro e 18 de São Paulo). A comissão de seleção, composta por Moacir Sant’ana Barros, Ronaldo Nadaf e Bruno Bini, selecionou 14 obras para concorrerem ao troféu Coxiponé.

Contudo, nenhuma delas foi produzida em Mato Grosso e a maior parte vem da região Sudeste, uma vez que São Paulo e Rio de Janeiro juntos somam oito trabalhos concorrentes, sendo quatro de cada Estado.

Os outros curtas que serão exibidos na mostra competitiva vieram de Minas Gerais (dois), Distrito Federal (dois), Rio Grande do Sul e Espírito Santo, com uma obra cada.

Em 2008, 15 obras foram exibidas, mas apenas um foi realizado em Mato Grosso, Horizontem, de Amaury Tangará. Já em 2007, dois trabalhos foram apresentados: “Nó de Rosas”, de Glória Albuês; e “Parabéns Vítor”, de Leonardo Santana. De acordo com o curador do Festival, Luiz Carlos de Oliveira Borges, apesar das políticas de descentralização cultural, ainda hoje, somente praças do sudeste conseguem produzir.
“O Festival de Cinema é um espelho do audiovisual mato-grossense e demonstra justamente o que acontece com a produção local, que está abandonada e neste ano não terá sequer um representante na mostra de Curtas”, pondera.

Para a seleção dos curtas foram observados aspectos como fotografia, trilha sonora, roteiro, cenografia e produção. O júri oficial desta categoria é composto por Jayme Del Cueto (RJ), Karla Viegas (MS), José Paulo Traven (MT), Maria Thereza Azevedo (MT) e Diego Baraldi (MT).

Média-metragem

Na categoria média-metragem, dos dois trabalhos exibidos durante o Festival, um deles é o documentário experimental “Aroe Jarí” (40’), de Eduardo Ferreira. O filme, que será projetado na noite de abertura do evento traz uma ópera contemporânea e o nome Aroe Jare significa o lugar onde moram as almas na língua Bororo e cujo povo é tema central do filme.

Já o outro trabalho desta categoria é “Povo Marcado” (SP, 30’), de Werinton Kermes e Luciana Lopes, exibido na terça-feira (06). O título da película é inspirado no nome de um programa de rádio produzido por reeducandas da Cadeia Pública de Votorantim/SP e este é o seu tema central.

Curtas - Os 14 concorrentes na mostra competitiva de curtas são: “Para Pedir Perdão” (DF, 20’) de Iberê Carvalho; “Brasília (título provisório)” (DF, 16’), de J. Procopio; “Depois das Nove” (RJ,15’), de Allan Ribeiro; “Dossiê Rê Bordosa” (SP, 16’), de César Cabral; “Os Filmes que Eu Não Fiz” (MG, 16’), de Gilberto Scarpa; “Fogo” (RS, 21’), de Hique Montanari; “Engano” (RJ, 11’), de Cavi Borges; “Blackout” (RJ, 10’), de Daniel Rezende; “Menino Aranha” (SP, 13’), de Mariana Lacerda; “Homens” (ES, 22’), de Lúcia Caus Bertrand Lira; “O Menino que Plantava Inverno” (SP, 15’), de Victor Hugo Borges; “A Arquitetura do Corpo” (MG, 21’), de Marcos Pimentel; “Wenceslau e a Árvore Gramofone” (RJ, 15’), de Adalberto Muller; e “Booker Pittman” (SP, 15’), de Rodrigo Grota.
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