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Sábado, 04 de maio de 2024

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Caiado quer disputar governo de GO e diz que apoio de Lula a Meirelles não pesa no Estado

A disposição do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles (PMDB), de se lançar candidato nas eleições de 2010 movimentou o cenário político em Goiás. Na tentativa de marcar espaço, o líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), procurou aliados e o comando de seu partido, colocando seu nome à disposição para disputar o governo do Estado.


"Eu tenho trabalhado esta questão [candidatura]. Esse é um desejo antigo, já tentei em 1994, não tive sucesso, mas vejo que este é um bom momento", disse.

O líder do DEM afirmou que, apesar do apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Meirelles e do bom resultado da política econômica do país, a situação local vai pesar na escolha do eleitor. "A transferência de votos é sempre um ponto de incerteza. Agora, a realidade do Estado, só quem está por aqui e vive aqui sabe. E isso, o eleitor reconhece", afirmou.

Além de Caiado, Meirelles também pode ter que enfrentar problemas internos para se lançar candidato ao governo de Goiás. O prefeito de Goiânia, Íris Rezende (PMDB), também articula para garantir o aval do partido para a disputa. Para Caiado, o futuro político de Meirelles terá uma grande influência do presidente Lula.

Na avaliação de petistas, a filiação do presidente do Banco Central amplia as opções para a composição da chapa da pré-candidata petista à sucessão presidencial de 2010, ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).

Apesar de destacar que o futuro político de Meirelles ainda está indefinido, Berzoini diz acreditar que ele tem plenas condições de ocupar a vaga de vice-presidente. "[O ingresso no PMDB] Não é nenhum problema, é uma solução porque passamos a ter mais opções. Agora, o Meirelles tem uma reserva de possibilidades, ele pode se candidatar ao Senado, ao governo de Goiás, a deputado federal ou a qualquer outra função que for convocado", disse.

Em meio às negociações, Meirelles desconversa sobre seus planos políticos. Sua nova filiação política fomentou especulações de que ele pode pleitear o cargo de governador de Goiás ou uma cadeira no Senado. Antes de assumir o BC, Meirelles trabalhava com bancos.

"Ainda não decidi o que fazer no próximo ano", disse em Istambul, onde participa do encontro semi-anual do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Mundial.

Na semana passada, Meirelles se filou ao PMDB. Ele é o presidente do Banco Central que mais tempo permaneceu no cargo, quando assumiu a posição logo após o início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003.

Segundo Meirelles, unir-se ao PMDB "deixa um caminho aberto para o futuro, entre outras coisas". "Ou eu volto para o setor privado ou continuo no setor público, depende de quem vencer as eleições", afirmou. "A terceira opção seria me candidatar a algo."
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