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Sábado, 27 de julho de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

Várzea Grande

Direção do Pronto Socorro nega demissão dos médicos

A direção da Fundação de Saúde de Várzea Grande nega o recebimento das 70 demissões anunciadas pelos médicos do Pronto Socorro da cidade, após assembléia geral realizada pelo Sindicato dos Médicos na noite de ontem.

A direção da Fundação de Saúde de Várzea Grande nega o recebimento das 70 demissões anunciadas pelos médicos do Pronto Socorro da cidade, após assembléia geral realizada pelo Sindicato dos Médicos na noite de ontem.


A informação foi repassada pelo superintendente da Fusvag, Jorge Lafetá. Ele informou que o prefeito Murilo Domingos fez uma proposta e ofereceu um salário com um piso maior que o do Estado, mesmo assim, os médicos não aceitaram.

De acordo com o superintendente, o atendimento de 30% dos médicos no Pronto Socorro de Várzea Grande tem sido mantido, mas insuficiente para o aumento da demanda. Mesmo assim, Lafetá elogiou a atuação dos profissionais por fazer até mais do que determina a greve. “Eu tenho até que agradecer os médicos, porque eles têm se dedicado em atender até mais do que o exigido, principalmente na urgência e emergência”, comentou.

No Pronto Socorro de Várzea Grande tem sido priorizado os atendimentos de urgência e emergência, pois não há condições de realizar as consultas ambulatoriais.

O problema é que as policlínicas de Várzea Grande estão paralisadas, mas a secretária de Saúde, Jaqueline Guimarães, tem negociado com os médicos para manter pelo menos parte delas funcionando, além de aumentar a carga horária para 24 horas, amenizando a superlotação no Pronto Socorro.

Lafetá também pediu a compreensão dos médicos para o momento que vive hoje a cidade de Várzea Grande. Segundo ele, a Prefeitura foi obrigada a demitir 400 funcionários por “inchaço” na folha de pagamento, portanto não há condições de atender o pedido salarial solicitados pelos profissionais. “Como vamos atendê-los se a Prefeitura já ultrapassou o que é permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Não podemos extrapolar. Temos o nosso limite”, explicou.
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