Além de ser a principal oportunidade do público em Mato Grosso de conhecer a produção cinematográfica brasileira, o 16º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, que vai até dia 11, também se configura como um importante articulador da política de audiovisual no país. Neste final de semana (sábado e domingo entre 11h e 16h.), o evento sedia a terceira edição do Fórum de Festivais de Políticas de Audiovisuais para o Centro-Oeste, que ocorrerá no município de Chapada dos Guimarães (74 km de Cuiabá).
Representantes de festivais de cinema dos Estados de Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal, além do diretor da Secretaria do Centro-Oeste do Ministério da Integração Nacional, Frederico Valente, estarão presentes ao Fórum. Eles diagnosticar problemas e buscar soluções para o setor, para que o público possa, cada vez mais, desfrutar de um lazer que agregue incremento econômico para as cidades que abrigam eventos similares e também gerem o fortalecimento e ampliação destes projetos a cada nova edição.
Conforme explica o curador e idealizador do Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, Luiz Carlos de Oliveira Borges, quatro assuntos principais serão abordados na pauta de discussões do Fórum: os paradigmas do desenvolvimento da difusão audiovisual no país e na região; a organização do Fórum e a representação do Centro-Oeste; Políticas e ações estruturantes para o desenvolvimento do setor na região; e Fomento à produção e difusão do audiovisual brasileiro, além de outros assuntos gerais.
Borges, que também é presidente do Instituto Cultural América (Inca), entidade realizadora do Festival, ressalta que o Fórum foi sugerido pelo Inca, no intuito de promover o fortalecimento do setor no Centro-Oeste. E também de um mercado forte, de maneira que haja uma promoção e desenvolvimento da cadeia produtiva do audiovisual em todas as suas fases, desde a pré-produção, captação de recursos, produção, finalização e exibição.
“Torna-se imprescindível ampliar a visão do audiovisual como campo e território exclusivo da cultura, uma vez que por meio da imagem e som se oferece mais que o entretenimento. É um caminho atual e eficaz para a educação, a divulgação do turismo das regiões, o desenvolver novas tecnologias, e o surgimento de um mercado regional atrativo e dinâmico onde se promova a inclusão social através do surgimento de novas empresas, novos postos de trabalho com melhor qualificação e renda”, argumenta o presidente do Inca.
Já confirmaram participação no Fórum: Tetê Mota (vice-presidente do Fórum de Cinema Nacional) Karla Viegas (Festival de Campo Grande e Vídeo Índio Brasil); Agostinho Bizinoto (Festival de Alta Floresta); Danielle Bertolinni (Festival Tudo Sobre Mulheres - MT); Carol Araújo (Guará Festival de Cinema Ambiental - MT); Moacir Santana (Mostra do Cinema Universitário UFMT – MT); Tiago Dezan (Festival Seda - MT); Débora Avelar (Festcine Goiânia); Vasconcelos Neto (Perro Loco); Cândido Alberto (Associação Brasileira de Documentaristas – ABD – de Mato Grosso do Sul); Vivian Louise (ABDGO) e; Leonardo Santana (ABDMT).
O Festival de Cinema de Cuiabá tem o patrocínio da Petrobras, juntamente com patrocínio do governo do Estado, Ministério da Cultura, Ministério da Integração Nacional, Sebrae, Eletronorte e Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), ABD, Canal Brasil, FoneFácil, Quanta, UFMT e Assembleia Legislativa.
