Rubens Barrichello está dividido sobre a condição meteorológica que considera ideal para o GP Brasil, no domingo, em Interlagos, a penúltima etapa da atual temporada da F-1.

O piloto da Brawn sabe que a imprevisibilidade de uma pista molhada seria o cenário ideal para descontar parte dos 14 pontos que o separam do britânico Jenson Button, líder do campeonato, mas teme que uma corrida debaixo de chuva possa favorecer o outro candidato ao título: Sebastian Vettel, da Red Bull.

O alemão está apenas dois pontos atrás de Barrichello no Mundial de pilotos e tem como ponto forte justamente o desempenho debaixo de chuva --foi com a pista molhada que venceu o GP da Itália do ano passado com uma modesta Toro Rosso.

"A chuva transforma tudo em uma loteria. Adoro a chuva, ando bem em pista molhada e estaria de braços abertos [para recebê-la]. Acredito que a Brawn vai a Interlagos mais competitiva do que a Red Bull, mas eles crescem demais na chuva", disse o piloto brasileiro.

Segundo o "Weather Channel", serviço meteorológico que é parceiro da Folha Online, São Paulo deve ter pancadas de chuva na sexta e no sábado, dias dos treinos livres e classificatórios da prova.

Para a tarde de domingo, quando será disputada a corrida (14h de Brasília), estão previstas trovoadas esparsas. A chuva só deve cair à noite, já depois da definição do vencedor do GP Brasil.

O ganhador da etapa de Interlargos verá a bandeira quadriculada de chegada ser agitada por Felipe Massa, piloto brasileiro que se recupera de um grave acidente sofrido no treino para o GP da Hungria, em julho.

"Eu achava que existia uma possibilidade de ele guiar no Brasil, mas acho que não dá mais tempo. Se eu puder receber a bandeirada dele, será um enorme prazer", disse Barrichello, sobre o piloto da Ferrari, que tem volta programada apenas para a próxima temporada.