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Sábado, 18 de maio de 2024

Notícias | Cidades

Federais mostram disposição para pressionar o Governo

Cerca de duzentos servidores federais estiveram na manhã de sexta-feira, 16, na Praça Alencastro para o último dia da paralisação nacional de 48 horas das superintendências do Poder Executivo. O barulho foi maior que no dia anterior e representantes de cada órgão reivindicaram seus direitos na porta da prefeitura de Cuiabá.


Participaram do protesto convocado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT) as entidades filiadas a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), como Conab, AGU, SPU, Incra, MTE, Dnit, Ibama, entre outros setores. A pauta nacional engloba os planos de carreira; tabelas remuneratórias; reajustes de benefícios, entre os quais estão o auxílio-alimentação e a contrapartida nos planos de saúde. Além da defesa pela paridade entre ativos, aposentados e pensionistas e data base para os servidores.

De acordo com o presidente do Sindsep-MT, Carlos Alberto de Almeida, a inércia do governo federal acabou criando um sentimento de revolta na categoria, pelo fato de novamente usar como justificativa a crise como um entrave para o cumprimento dos acordos já firmados. Enquanto isso, sindicalistas questionam o empréstimo do governo ao FMI.

Segundo o presidente eleito do Sindicato dos Servidores da Previdência Social de Mato Grosso (Sindsprev-MT), Jorge Frederico Cardoso, é importante que tenha igualdade entre os trabalhadores dos três poderes, principalmente no que se refere ao auxílio-alimentação. “Enquanto uns comem carne de filé outros comem marmitex”, brincou. Jorge se refere ao fato de que o benefício para o Legislativo e para o Judiciário é superior a R$ 630 enquanto o Executivo está brigando para conseguir R$ 450 por mês.

Também marcaram presença no ato representantes do Sindicato dos Trabalhadores Federais do Meio Ambiente (Sintfama), da Associação dos Servidores da SRTE (ASSRTE), da Associação Nacional dos Empregados da Cobab (Asnab), do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários de Mato Grosso, do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), da Associação Matogrossense dos Auditores Fiscais do Trabalho (Amafiti) e outros.

Servidores estão envelhecendo

Falta de concurso público, desistência para tomarem posse nos cargos pelos baixos salários e servidores com medo de se aposentar por causa da perda salarial. Maria Carmen Marques, do Ministério da Fazenda, lembrou que se todos os trabalhadores se aposentassem quando cumprissem o tempo de serviço, haveria hoje, uma evasão de 50% no Executivo. Ela justifica o fato de haver perda salarial no que se refere as gratificações e isso gira em torno de 30%. “Precisamos renovar a máquina administrativa”, acrescentou.
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