A moeda americana foi negociada entre R$ 1,726 e R$ 1,705 durante o expediente desta sexta-feira, após cinco dias de queda consecutiva no mercado de câmbio doméstico. Ao final das operações de hoje, o dólar comercial era cotado por R$ 1,708, o que representa um acréscimo de 0,47% sobre a taxa final de ontem. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi vendido por R$ 1,810, o que significa um avanço de 0,55%.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera com perdas de 0,73%, aos 66.215 pontos. O giro financeiro é de R$ 5,72 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York recua 0,60%.

Durante a semana, as cotações do dólar oscilaram entre R$ 1,73 e R$ 1,69 (por pouco tempo), refletindo, segundo profissionais de corretoras, a expectativa de um forte ingresso de dólares, principalmente por meio de investidores estrangeiros atraídos para a Bolsa de Valores brasileira. Especialistas comentam que, num ambiente de menor aversão ao risco, os preços da moeda americana podem cair abaixo de R$ 1,70 no curto prazo.

O Banco Central tem tomado uma atitude "preventiva", comprando diariamente dólares no mercado à vista, e aumentando o volume de ofertas aceitas. Esse "reforço na dose" feito pelo BC tem se refletido nas reservas internacionais, que saltaram de US$ 224,2 bilhões para cerca de US$ 232 bilhões na primeira quinzena deste mês. Corretores concordam, no entanto, que a medida somente ameniza o ritmo de queda da taxa cambial.

Juros futuros

O mercado de juros futuros, que regula o custo do dinheiro nos bancos, ajustou para baixo mais uma vez as taxas projetadas para operações de prazo mais longo.

No contrato que aponta as taxas para janeiro de 2010, a taxa prevista passou de 8,67% ao ano para 8,65%; e no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada caiu de 10,49% para 10,43%. Essas taxas ainda são preliminares.