O brasileiro Lucas di Grassi, piloto de testes da Renault, afirmou neste sábado que tem 70% ou 80% de chance de estrear na F-1 na próxima temporada, mas que seu futuro pode estar distante da escuderia francesa.

"A Renault quer dois pilotos experientes. Se não tiver uma vaga na Renault, espero entrar em uma outra equipe. Acho que tenho 70% ou 80% de estrear na F-1. Tenho que esperar a Renault porque tenho contrato com ela, mas converso com outras equipes", afirmou Di Grassi, em entrevista à TV Globo, durante paralisação do treino classificatório para o GP Brasil devido à chuva que cai em Interlagos.

Com a ida do espanhol Fernando Alonso para a Ferrari, a Renault já contratou o polonês Robert Kubica (BMW Sauber) para sua vaga de primeiro piloto.

O posto de companheiro de Kubica ainda está indefinido. A permanência de Romain Grosjean, atual titular, está ameaçada devido ao fraco desempenho apresentado pelo francês.

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, Di Grassi pode contar com a ajuda da Petrobras para acertar com a escuderia novata Manor em 2010 caso Bruno Senna, piloto preferido da petrolífera brasileira para retornar à F-1, feche acordo com a Campos.

Di Grassi, que terminou esta temporada em terceiro lugar na classificação geral da GP2, fará testes pela Renault nos dias 2 e 3 de novembro.