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Terça-feira, 28 de maio de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Pesca Ilegal

Polícia apreende no 1º semestre mais de mil quilos de pescado irregular

O Núcleo de Policiamento Especializado Ambiental (NPE), do 9º Batalhão de Polícia Militar de Cuiabá, vem intensificando ações tanto na repressão a crimes ambientais quanto em conscientização ambiental desenvolvidas com estudantes da rede pública.


Um saldo da atuação fiscalizatória realizada em parceria com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente mostra que apenas no primeiro semestre deste ano mais de mil quilos de pescado foram apreendidos, além de 137 apetrechos de pesca como redes de arrasto, tarrafas, canoas, arpão e espinhéis em ações na região da Baixada Cuiabana. Animais silvestres e madeira ilegal também contabilizam o saldo de materiais apreendidos por policiais do núcleo em abordagens nas barreiras terrestres e fluviais.

O Núcleo Especializado é responsável pelo policiamento ambiental em toda a região do Comando Regional de Cuiabá e pelo policiamento nas rodovias MT-040, de acesso a Santo Antônio de Leverger e parte do acesso ao Trevo do Lagarto, e MT-407, de acesso a Barão de Melgaço, locais de intenso tráfego de carretas de madeiras e pescadores profissionais e amadores.

Pesca ilegal

Alguns dos crimes ambientais praticados em Mato Grosso é a pesca ilegal. Atualmente o preço de uma peça de pescado no mercado tem custo entre R$ 18 e R$ 24 reais por peça, o que acaba favorecendo a procura pela prática ilegal. Entre janeiro e junho deste ano, foram apreendidos pelo NPE 1.020 quilos de pescado irregular, entre espécies como pintados, dourados, pacus e peraputanga.

Segundo o capitão PM José Carlos Rodrigues de Souza, comandante do Núcleo de Policiamento Especializado, o pescado apreendido é de pescadores profissionais, que mesmo sabendo que estão praticando um crime ambiental, pescam por dinheiro.
O capitão ressalta que os policiais também já apreenderam pescado com profissionais amadores, que alegam não saber que estão praticando um crime.

Para passar pelas barreiras e operações realizadas pela polícia e fiscais da Sema os pescadores buscam diversas formas para transportar os produtos. Uma delas é colocar o pescado em caixas térmicas e despachar em ônibus intermunicipais, pois quase sempre não há identificação do proprietário de destino. Outro meio muito utilizado é o ‘formiguinha’. Com uma bicicleta, os pescadores transportam pequenas quantidades de peixe em várias viagens até o local da entrega.

Também há casos dos pescadores que preferem transportar os peixes durante a madrugada, o que aumenta ainda mais a suspeita dos policiais.

Entre as apreensões realizadas na Baixada Cuiabana, o capitão José Carlos Rodrigues, destaca o número de redes recolhidas, com cerca de 30 metros cada uma. “Se unidas, as redes são suficientes para cercar o rio de uma margem a outra, e a quantidade de pescado leva a crer que haviam sido colocados há pouco tempo. O trabalho demonstra que o policiamento ambiental deve ser intensificado com a chegada da piracema, no início de novembro”.

Todo pescado apreendido é destinado a instituições filantrópicas como creches, abrigos e hospitais, conforme determinação do Juizado Volante Ambiental.
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