O Corinthians é alvo de pelo menos dez novos processos trabalhistas na Justiça, movidos por jogadores que alegam falta de pagamento após deixarem o clube. Desses processos, o caso que chama mais a atenção é o do zagueiro Betão.

Revelado pelo Timão, o defensor, hoje no Dínamo de Kiev (UCR), ofereceu uma placa de agradecimento pelos quase 15 anos que passou no Parque São Jorge. O clube, na ocasião, retribuiu por meio de uma nota oficial. No entanto, a placa foi retirada nesta sexta-feira do Memorial do Corinthians, onde estava exposta, devido à ação judicial que o ex-corintiano está movendo.

O jogador processa o Timão por causa do percentual que lhe cabe como direito de arena --valores obtidos pelo clube com a venda de transmissão ou retransmissão dos jogos. Por lei, os atletas devem receber 20% do que pagam as redes de televisão. A primeira audiência do processo do zagueiro contra o clube ocorreu na última quarta-feira (21).

Nem Betão nem o Corinthians admitem qual é o valor exigido pelos sete anos em que o atleta defendeu (profissionalmente) a camisa corintiana.

Além de Betão, a avalanche de processos inclui quase um time inteiro: os zagueiros Marcus Vinícius e Gustavo, os laterais Gustavo Nery e Rubens Júnior, os volantes Ricardinho e Magrão, o meia Carlos Alberto e os atacantes Finazzi e Bebeto.