Treze estudantes da Rede Municipal de Ensino participam, até 18 de dezembro, da turma piloto do projeto “Aluno Integrado”. A parceria entre Governo Federal e Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Smec/VG) tem por objetivo oportunizar formação em tecnologia da informação e comunicação. O curso tem carga horária total de 40 horas, sendo oferecido na modalidade educação à distância, por meio do ambiente virtual de aprendizagem e-Proinfo do Ministério da Educação (MEC).
O secretário adjunto da Smec/VG, Isac Nassarden, afirma ser esta mais uma ação da administração Murilo Domingos em prol da educação municipal. “Esta é apenas a primeira de várias turmas que iremos formar aqui em Várzea Grande. À medida que formos ampliando os laboratórios de informática nas escolas, ampliaremos, também, o número de alunos beneficiados pelo programa”.
O tutor do curso, Joel Almeida de Sousa, explica que os alunos - com idades entre 13 e 17 anos – aprenderão noções básicas de informática como manutenção e montagem de equipamentos. O curso tem quatro módulos que têm, em média, 15 dias de duração cada um. Os estudos deverão ser feitos pelos participantes em qualquer lugar que possua computador interligado à internet. Ao término, aqueles que obtiveram média igual ou superior à nota sete, receberão certificado. Além do conhecimento, os alunos têm direito, até o final da qualificação, a uma ajuda de custo de R$ 100.
Para o aluno do 9º ano da EMEB “Irenice Godoy” Raphael Harysson, 15, esta é mais uma oportunidade de aprendizado. “Tenho muito interesse pela informática. Já fiz um curso começo do ano sobre isso, mas aprender é sempre bom. Quero muito fazer uma faculdade de computação”.
A possibilidade de aprender coisas na prática motivou Kleyton Leahl, 14, aluno do 8º ano da EMEB “Rita Auxiliadora Campos” a aceitar o convite para participar da turma piloto do “Aluno Integrado”. “Estou ansioso para aprender a parte de manutenção de computadores”.
Quanto aos estudos e realização das atividades propostas, cada um ficará responsável por fazer seu horário de estudos. “Eles terão de ser disciplinados. Mesmo não tendo aulas presenciais, terão prazos para me enviar as atividades que forem pedidas. Tudo será avaliado”, completa o tutor, Joel. Empolgada com o novo curso, a aluna do 8º ano da EMEB “Prof.º Paulo Freire”, Thatielle Repolho, 13, garante concluí-lo. “Eu não tenho computador em casa, mas vou dar um jeito, nem que eu precise ir a uma lan house. Quero fazer tudo direitinho para ter um bom desempenho ao final”.
