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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Críticas, e não rivais, afetam Palmeiras na reta final do Brasileiro

Ninguém falou que o Palmeiras não tem condições de ser campeão brasileiro, foram os resultados que expuseram a má fase da equipe. Mesmo assim, um ressentido Diego Souza desabafou, ontem, em Atibaia.


"Sabemos que deixamos a desejar'', disse, primeiramente em tom de mea-culpa, o meia. Depois, veio o disparo contra não se sabe ao certo quem. "Fomos massacrados, chamados de pipoqueiros e amarelões. Mas isso não vai nos atrapalhar, porque sabemos que temos um grupo forte e vamos reagir'', disse o atleta, sem citar o causador de tanta mágoa.

O fato é que esse tipo de discurso parece ter contagiado o ambiente no qual a equipe está concentrada, no interior do Estado, desde ontem de manhã.

Outro meio-campista a abraçar a causa foi Marquinhos, candidato a substituto de Cleiton Xavier na ausência do titular, que está machucado. "Não somos pipoqueiros. Essas acusações acontecem em todos os lugares'', afirmou ele, também de forma genérica.

Apesar da insatisfação com as "críticas'', a reviravolta no Brasileiro com a aproximação ao Palmeiras de vários concorrentes à taça não parece preocupar tanto o time quanto o que vem sendo dito sobre ele.

O próprio Diego Souza, por exemplo, admitiu não ter acompanhado muito de perto a conclusão da última rodada. "Fiquei sabendo hoje [ontem]. Preferi ficar com a minha família e descansar'', afirmou o camisa 7, para, em seguida, desdenhar da arrancada dos principais oponentes.

"Já esperávamos essa aproximação. Mesmo com muitos clássicos, sabemos que a concorrência é forte'', disse Diego.

A declaração meio "blasé'' pode ter sido apenas uma maneira de aliviar a tensão que tomou conta do grupo nas últimas semanas. Afinal, o Palmeiras perdeu pelo menos três oportunidades de disparar na liderança da competição.

E vale ressaltar, ainda, que Diego Souza virou um dos nomes prediletos a serem pinçados pela assessoria de imprensa do clube na época de vagas magras. E ele não se escondeu e tem dado a cara para bater.

Mas chama a atenção o tom irado nas falas dos jogadores. Verdade que ele segue um pouco a linha do que vem ocorrendo com Muricy Ramalho, que abriu mão da fase "zen'' adotada no começo do trabalho no clube para lembrar, cada vez mais, seu estilo mal-humorado dos tempos de São Paulo.

Nos últimos quatro jogos, o Palmeiras empatou um e perdeu quatro. Viu, assim, sua diferença de cinco pontos sobre o segundo colocado --hoje, o Atlético-MG- cair para um.
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