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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Ex-número um do tênis, Agassi conta em livro que usou droga e driblou ATP

O norte-americano Andre Agassi, ex-número um do tênis mundial, consumiu em 1997 a droga sintética metanfetamina, mais conhecida como "crystal meth", segundo informou a imprensa do país, que teve acesso a uma parte de sua autobiografia "Open", que será vendida nos Estados Unidos em 9 de novembro.


O jornal britânico "The Times" deve publicar uma série completa do livro, mas na terça-feira já foi possível conhecer por meio de publicações norte-americanas parte das confissões de Agassi, que conta como usou a droga e evitou ser punido pela ATP (Associação dos Tenistas Profissionais).

Em 1997, Agassi passava por um mau momento na carreira e estava em dúvidas entre se casar ou não com a atriz Brooke Shields. Seu assistente, identificado como Slim, foi quem o apresentou a droga, de acordo com trechos do livro divulgados pela imprensa.

Agassi acabou aceitando consumir a substância proibida para chegar ao estado de ânimo que Slim tinha prometido que alcançaria.

"Slim pôs um pequeno monte de pó na mesa de café, fez uma linha e a aspirou pelo nariz. Cortou de novo e eu fiz o mesmo", diz Agassi no livro.

Segundo o "Times", Agassi recebeu uma ligação de um médico que trabalhava para a ATP e que dizia que o tenista tinha sido pego no exame antidoping.

"Dias mais tarde me sentei em uma cadeira com um bloco de folhas de papel e escrevi uma carta à ATP. Estava cheia de mentiras, misturadas com meias verdades", conta o tenista, que culpou Slim por tudo que tinha acontecido.

A ATP acreditou na versão de Agassi e decidiu retirar a investigação e abafar o caso. Porém, não conseguiu impedir que no mundo do tênis surgisse o rumor de que o americano havia consumido substâncias proibidas.
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