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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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homicídio

Caso da “rave” vai a julgamento; júri condena um e absolve outro

Após quase dez horas de julgamento pelo Tribunal Popular do Júri de Rondonópolis, o pintor Paulo Ricardo de Jesus Oliveira, 20, foi condenado ontem (27) a 13 anos e quatro meses de prisão pelo crime de homicídio qualificado. Ricardo é réu confesso de ter assassinado Edenilson...

Após quase dez horas de julgamento pelo Tribunal Popular do Júri de Rondonópolis, o pintor Paulo Ricardo de Jesus Oliveira, 20, foi condenado ontem (27) a 13 anos e quatro meses de prisão pelo crime de homicídio qualificado.


Ricardo é réu confesso de ter assassinado Edenilson de Souza Silva, 19, durante uma festa “rave” na pista do antigo aeroporto, no Jardim Adriana, em Rondonópolis. Edílson da Conceição Monteiro, 20, apontado como co-autor do crime, foi absolvido e liberado da prisão na noite de ontem.

O júri popular foi composto de sete jurados e o juiz João Alberto Menna Barreto fixou a pena, além de não reconhecer o direito do réu de responder em liberdade. Ricardo deverá cumprir 2/5 da pena para adquirir a progressão para o semiaberto. A defensora pública Erinan Goulart tentou retirar uma das qualificadoras, mas o pedido foi negado. A Defensoria também não vai apelar da pena fixada pelo juiz.

O crime, ocorrido no dia 23 de setembro de 2007, foi motivado por vingança. Segundo Ricardo, Edenilson, conhecido também por “Dêga”, teria assassinado seu irmão Jaime Neto de Jesus Oliveira, de 14 anos, com um tiro e facadas em 10 de maio de 2007 na Vila Operária. Segundo o delegado Antônio Carlos Araújo, da Divisão de Crimes contra a Pessoa (DCCP), que na época acompanhou o caso, a participação de Edenilson na morte do menor não foi comprovada.

Dias após o crime, investigadores da Polícia Civil prenderam Paulo Ricardo por porte ilegal de arma de fogo. O réu acabou confessando o assassinato. Em seguida, foi feito o pedido de prisão preventiva de Nenzinho, pois segundo testemunhas, ele estava armado junto com Paulo Ricardo na noite do crime, no local da festa. Foi apurado ainda pelos investigadores que Nenzinho e Ricardo teriam disparado tiros contra a residência da vítima alguns dias antes do fato.
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