Nesta quinta-feira (28) o governo do Estado vai lançar o Plano de Prevenção e de Controle do Desmatamento e Queimadas de Mato Grosso, ação que vem sendo trabalhada pelas esferas estadual e federal de governo, além de envolver a sociedade. Um dos grandes benefícios gerados, segundo o secretário de Estado de Meio Ambiente, Luis Henrique Daldegan, é a referência que o plano será para a aprovação de projetos de sustentabilidade.
O plano é dividido em quatro grandes partes, tratando das questões de ordenamento espacial, fomento a atividades sustentáveis, fiscalização e controle e participação da sociedade.
Qualquer projeto ambiental no estado precisará estar de acordo com os critérios especificados no plano para poder ser aprovado e receber recursos. “O plano vai estar ligado ao Fundo da Amazônia”, diz Daldegan. O Fundo foi criado no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e já conta com a doação de R$ 1 bilhão da Noruega.
O secretário ressalta que o Fundo é muito importante, pois manter a floresta em pé, com a criação de projetos sustentáveis, custa caro e a população precisa de um incentivo para contribuir com o meio ambiente.
“O desmatamento em Mato Grosso já teve 80% de redução nos últimos anos. Este plano que estamos implementando vai valorizar as ações que mantêm a floresta em pé”, ressalta Daldegan.
O Plano
Desde o ano passado os governos do Estado e federal têm trabalhado em parceria com os vários segmentos da sociedade civil organizada na construção do Plano Estadual de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas de Mato Grosso. Esse trabalho conta ainda com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e do governo do Reino da Noruega.
Nesse período foram realizadas várias oficinas, de caráter consultivo, com o apoio das secretarias da Casa Civil e de Meio Ambiente (Sema), em parceria com o Departamento de Políticas para o Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Essas oficinas reuniram representantes de organizações ambientais não-governamentais, dos consórcios Intermunicipais, de comunidades indígenas e produtores.
Em Mato Grosso, o plano foi elaborado de forma articulada com diferentes segmentos da sociedade, ligados às questões não só do desmatamento e das queimadas, mas também do manejo sustentável de recursos naturais e sustentabilidade agropecuária, seguindo as orientações do plano nacional e avançando nas questões regionais. (Informações da assessoria)
