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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Em depoimento, Sandro Mabel nega existência do mensalão

Em depoimento nesta quarta-feira à Justiça Federal, o líder do PR na Câmara, deputado Sandro Mabel (GO), negou a existência do mensalão --suposto esquema de compra de votos de parlamentares da base aliada.


Ele prestou depoimento como testemunha no processo. Mabel disse que tomou conhecimento do mensalão pela imprensa.

"Nem no [governo] Lula, nem no [governo] FHC [soube de oferta de dinheiro a parlamentares em troca de apoio durante votações no Congresso]. [...] Tenho conhecimento [do mensalão] em razão do que foi divulgado pela imprensa e, na Câmara, fui envolvido em uma ação paralela, mas absolvido", afirmou.

O deputado foi envolvido diretamente no escândalo ao ser acusado pela deputada Raquel Teixeira (PSDB-GO) de ter oferecido R$ 1 milhão e mensalidade de R$ 30 mil para ela se filiar ao então PL, mas acabou absolvido pela Câmara.

O líder do PR afirmou ainda que não conheceu o publicitário Marcos Valério, apontado como operador do mensalão e disse não ter informações sobre qualquer ato ilegal do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, que conheceu em Goiás nos tempos em que o petista era sindicalista. Delúbio é um dos 39 réus do mensalão.

"Conheço o Delúbio de Goiás, que é o meu Estado. Ele era do Sindicato dos Professores. Fazia muito barulho nas praças. A não ser as confusões que ele fez como sindicalista, mas no bom sentido, ele é uma pessoa tranquila. Conheço ele muito antes do governo Lula. Estávamos sempre em campos opostos."

Questionado se a aprovação de reformas do governo Lula no setor elétrico, na previdência e no sistema tributário do país envolveu compensação financeira para os congressistas, Mabel negou.

"Todas as reformas são muito difíceis. São disputas políticas, com muitos interesses sempre. Mas nunca ouvi que se fosse negociar dinheiro para isso [aprovação das reformas]", completou.

Mabel foi ouvido como testemunha de defesa do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e do ex-líder do PP na Câmara José Janene (PR), que são réus no processo.
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