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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Em jogo tenso, Botafogo vence o Náutico e sai novamente da zona de rebaixamento

Em um confronto entre duas equipes desesperadas, era esperado o clima de muita tensão. E foi sob este ambiente - além de uma ajuda involuntária da arbitragem - que o Botafogo conquistou uma sofrida vitória por 1 a 0 sobre o Náutico, na noite desta quarta-feira, no Engenhão, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro (assista ao gol no vídeo ao lado) O resultado significou um sopro de esperança para o Alvinegro na luta contra o rebaixamento . Ao mesmo tempo, complicou ainda mais a situação do time pernambucano, que fica mais próximo da Série B de 2010.


Com o resultado, o Botafogo saiu do Z-4, chegando à 16ª posição, com 35 pontos, uma vez que o Cruzeiro derrotou o Santo André, no Mineirão, e o Ramalhão parou nos 32 pontos e caiu para a 17ª colocação. No próximo domingo, a equipe enfrenta o Internacional, às 16h, no Beira-Rio, em Porto Alegre. Já o Náutico, em 18º lugar, com a mesma pontuação da equipe paulista, pega o arquirrival Sport, às 18h30m, no estádio dos Aflitos.

As duas equipes entraram em campo pressionadas pela necessidade de vitória. Mas por estar em casa, foi o Botafogo quem acusou o golpe. A sua atuação era claramente a de uma equipe com medo de cometer erros, e até por isso as falhas foram muitas. Com receio de arriscar, o anfitrião era pressionado pelo adversário.

O Náutico teve boas chances de marcar na primeira fase, mas pecou na pontaria. O time pernambucano aproveitava os erros primários dos alvinegros para encaixar contra-ataques. E foi depois de um passe errado de Juninho no meio-campo que o Timbu partiu em velocidade, aos 18 minutos, e Carlinhos Bala ficou frente a frente com Jefferson, que saiu da área de carrinho e cometeu falta. O árbitro Leonardo Gaciba mostrou apenas cartão amarelo ao goleiro.

Para o Botafogo, tudo parecia difícil. Nas poucas vezes que chegava à frente da área, hesitava em chutar a gol. Quando o fazia, era de maneira improvisada, sem construir jogadas consistentes. O time investia muito na correria, mas deixava de lado a calma necessária para ignorar a pressão externa pela vitória. A melhor oportunidade alvinegra na primeira etapa aconteceu apenas aos 41 minutos, depois que Reinaldo partiu em velocidade pela direita e cruzou rasteiro para Jobson, que não conseguiu concluir.

Ao contrário dos primeiros 45 minutos, o Botafogo iniciou o segundo tempo mais ligado. A equipe partiu para cima do Náutico, mas continuava sem organização. Além disso, a defesa ainda se mostrava frágil nas vezes em que o Timbu partia em velocidade. Enquanto o Alvinegro não sabia o que fazer quando chegava à área oposta, os visitantes levavam perigo nas poucas chances que tinham. Aos 18 minutos, Tuta recebeu na área, mas o goleiro Jefferson fez uma grande defesa à queima-roupa.

Neste momento, a paciência da torcida já havia acabado, seja com os jogadores, que eram vaiados, e com o treinador, que era chamado de burro. Mas a esperança renasceu quando o árbitro marcou pênalti inexistente de Johnny em Diego. Um dos mais perseguidos pela torcida, o capitão Juninho cobrou forte e rasteiro no canto direito, e a bola passou por baixo do corpo de Gledson, aos 28 minutos.

A vantagem que poderia dar tranquilidade acabou aumentando a tensão no estádio. A torcida empurrava o Botafogo, que buscava o gol que garantiria uma vitória sem novos sustos. No entanto, a equipe continuava a dar espaços ao Náutico, que se aproveitava do nervosismo alvinegro. Mas o Timbu não teve competência para aproveitar os momentos em que pressionou o Alvinegro.
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