O garoto Roney Júnior, de 19 anos, atacado pelo pai com uma picareta no último domingo, ainda não teve o quadro de morte cerebral constatado definitivamente. Júnior foi o único sobrevivente da barbárie cometida pelo pai Roney Hermsdorff no domingo 25 em Várzea Grande. Hermsdorff matou a esposa, a filha e deixou o filho à beira da morte com golpes de picareta, depois cometeu suicídio.
Segundo Jorge Lafetá, presidente da Fusvag (Fundação de Saúde de Várzea Grande), o garoto estava sedado desde sua entrada no Pronto-Socorro de Várzea Grande. Para constatar a morte encefálica, os médicos tiraram-no do coma induzido e observaram durante 48 horas como ele reagiria. Foi constatada então a morte cerebral clínica, mas não a definitiva.
Para que seja considerada definitiva a morte cerebral, Júnior ainda deve passar por um exame de ressonância. Porém a instabilidade de seu quadro clínico não permite que ele seja retirado do quarto para passar pelos exames.
O garoto está com traumatismo craniencefálico e insuficiência de múltiplos órgãos. Segundo Lafetá, desde sua entrada no Pronto-Socorro no último domingo Júnior não obteve nenhuma melhora.
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