O presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Deucimar Silva (PP), foi ouvido durante a tarde desta quinta-feira (29) pela Comissão Processante que investiga denúncias de desvio de dinheiro na gestão do ex-presidente Lutero Ponce (PMDB). Por meio de seus questionamentos, o advogado de defesa Paulo Taques tenta demonstrar que Silva é inimigo pessoal de Ponce e que todo o desenrolar das investigações teve motivações pessoais.
A investigação da Delegacia Fazendária, que aponta um rombo de R$ 7,5 milhões durante a gestão de Ponce, nos anos 2007 e 2008, foi decorrente de uma auditoria encomendada pelo atual presidente, que apontará desvio de recursos no montante de R$ 3,5 milhões.
Em seu primeiro questionamento durante a sessão, o advogado de Ponce, Paulo Taques, perguntou se Deucimar tinha a intenção de cassar o mandato do ex-presidente.
O progressista respondeu que não tem a intenção de prejudicar nenhum parlamentar e que a decisão pela suspensão ou não do direito de Ponce exercer seu cargo na Casa cabe à consciência de cada integrante do Legislativo.
O advogado insistiu e indagou se Deucimar votará pela cassação de Ponce ou não. O progressista esquivou-se alegando que, assim como ele, o vereador Éverton Pop (PP)seguirá as orientações das lideranças partidárias para a escolha do voto.
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