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Sábado, 04 de maio de 2024

Notícias | Economia

Bolsas europeias fecham em queda com indicadores econômicos dos EUA

As Bolsas europeias recuaram na sexta-feira, com o principal índice da região tendo sua maior queda mensal do últimos oito meses. As ações do setor financeiro registraram perdas acentuadas com dados econômicos negativos nos Estados Unidos --que desfizeram o otimismo de ontem, com o anúncio de um crescimento de 3,5% do PIB (Produto Interno Bruto) americano.


A Bolsa de Londres caiu 1,81%, indo para 5.044,55 pontos no índice FTSE 100; a Bolsa de Frankfurt caiu 3,09% no índice DAX, para 5.414,96 pontos; a Bolsa de Zurique teve baixa de 1,03%, indo para 6.285,76 pontos no índice Swiss Market; a Bolsa de Amsterdã fechou com perda de 2,35%, com 302,36 pontos no índice AEX General; e a Bolsa de Madri fechou em queda de 2,21%, com 1.194,17 pontos no índice Madrid General.

O índice FTSEurofirst 300, que mede o desempenho das principais empresas da Europa, fechou em queda de 2,31%, aos 974 pontos.

A Universidade de Michigan informou hoje que o índice de confiança do consumidor americano caiu para 70,6 pontos neste mês, contra 73,5 em setembro, devido à incerteza sobre o mercado de trabalho. Mais cedo, o governo informou que os gastos dos consumidores caíram 0,5% em setembro, após um crescimento de 1,4% em agosto. A renda dos americanos, por sua vez, ficou estável.

A confiança ainda está em patamar considerado positivo, se comparado com cerca de 55,3 pontos em novembro do ano passado, e os gastos no terceiro trimestre tiveram ganho de 3,4%. Mesmo assim, o temor de que uma queda no consumo no país afete o ritmo da recuperação desfez o otimismo com a divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) ontem.

Na Europa os indicadores também não foram favoráveis. A Eurostat, a agência europeia de estatísticas, informou hoje que o desemprego na zona do euro registrou nova alta em setembro e chegou a uma taxa de 9,7%, a maior desde janeiro de 1999. Na UE (União Europeia) como um todo, a taxa chegou a 9,2%, maior desde janeiro de 2000, contra 9,1% em agosto.

Além disso, a agência previu que os preços ao consumidor na zona do euro devem registrar uma queda anual de 0,1% neste mês, após deflação de 0,3% em setembro. Trata-se do quinto recuo consecutivo na leitura anual.
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