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Domingo, 05 de maio de 2024

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sem saber de nada

Gilmar Mendes diz não saber de processo contra juízes de MT

Sem querer polemizar sobre as investigações dos magistrados do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Gilmar Mendes, disse não estar informado sobre o processo, mas garante que o assunto será tratado como prioridade pelo órgão.


"Não estou devidamente informado sobre este processo de Mato Grosso, mas a orientação geral é de dar a prioridade sobre tudo quando há medidas cautelar", afirmou em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (30), em visita a Cuiabá.

De acordo com Mendes, o CNJ tomou todas as medidas necessárias desde quando a denúncia chegou ao órgão e uma auditoria complementar foi solicitada. No entanto, o ministro não sabe se já foi concluída, mas está em execução. "Todas as medidas necessárias estão sendo tomadas pelo CNJ e não há retardo por parte do órgão e no momento em que estiverem concluída será divulgada", esclareceu.

O presidente do CNJ explicou também que é preciso lembrar que o órgão tem inumeros desafios e atende questões do judiciário em todo o Brasil. "Na medida do possível o CNJ faz um esforço, principalmente quando toma medida de suspensão de pagamento ou da atividade de determinado magistrado", afrimou.

Gilmar Mendes destacou ainda que assim que a denúncia chegou ao CNJ foi determinada a suspensão de pagamento e designou equipes para cumprir auditoria.

Entenda o caso

O Conselho Nacional de Justiça acatou a denúncia feita pelo ex-corregedor do TJMT, Orlando Perri, e determinou a abertura de um processo administrativo disciplina contra três desembargadores e sete juízes de Mato Grosso.

Pelo relatório apresentado por Perri, o desvio de dinheiro totalizou R$ 1,5 milhão dos cofres do Poder Judiciário. O esquema visou socorrer membros de uma loja maçônica que foram prejudicados financeiramente pela quebra da Cooperativa de Crédito de Poconé – Sicoob Pantanal. Segundo a acusação, o dinheiro saiu dos cofres do tribunal.
Serão investigados os desembargadores Mariano Travassos, atual presidente eleito do TJ; José Ferreira Leite e Tadeu Cury, ex-presidente e ex-vice-presidente do TJ); ex-presidente da Associação Mato-Grossense dos Magistrados (Amam), Antônio Horácio Neto; e os juízes Irênio Lima Fernandes (homem-forte do atual presidente), Marcelo Souza Barros, Juanita Cruz da Silva Clait Duarte, Maria Cristina Simões, Graciema Ribeiro Caravellas e Marcos Ferreira.
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