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Sábado, 04 de maio de 2024

Notícias | Economia

Dólar fecha a R$ 1,75; Bovespa sofre queda de 3,95%

Os participantes do mercado financeiro levaram alguns "sustos" no mês de outubro, que contribuíram para refrear a "queda livre" das taxas de câmbio nas últimas semanas, sendo a mais visível a taxação do capital estrangeiro, avaliam profissionais nas mesas de operações.


No mês, a taxa cambial acumula desvalorização de 0,85%, depois de ter variado entre R$ 1,69, na menor cotação do período, e R$ 1,78, no pico de outubro.

Hoje, o mercado de câmbio trocou o dólar comercial por R$ 1,757 nas últimas operações registradas, em um acréscimo de 1,50% sobre a cotação final de ontem. Na praça paulista, o dólar turismo foi vendido por R$ 1,870, em alta de 2,18%.

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) desaba 3,95%, aos 61.206 pontos. O giro financeiro é de R$ 5 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York cai 2,44%.

"Muita gente no mercado esperava uma taxa de câmbio por volta dos R$ 1,60 no final do ano, e se assustou quando a cotação não caiu tão rápido assim. Hoje, a gente deixou de ver projeções nesse nível. O mais provável agora parece ser uma variação entre R$ 1,70 e R$ 1,75", comenta Luiz Fernando Moreira, da mesa de operações da corretora Dascam.

O profissional da Dascam aponta que o fator inicial de nervosismo veio com o novo IOF sobre capital estrangeiro, mas depois, alguns balanços de empresas com resultados insatisfatórios também contribuíram para puxar as taxas. "Hoje, nós também tivemos alguns indicadores ruins nos EUA, sobre consumo, além do leilão do Banco Central, o que ajudou nessa puxada dos preços", acrescenta.

O BC entrou no mercado de câmbio às 12h33 (hora de Brasília) e aceitou ofertas por R$ 1,7420 (taxa de corte). A autoridade monetária não informa quanto de moeda é adquirido nessas operações, o que somente é informado uma vez por semana.

A oscilação das reservas internacionais sinaliza também o tamanho dessas dimensões: entre o final do mês passado e ontem (data do último disponível), as reservas do país passaram de US$ 224,213 bilhões para US$ 232,997 bilhões. No final de agosto, a cifra era de US$ 219,05 bilhões.

Juros futuros


O mercado de juros futuros, que regula o custo do dinheiro nos bancos, voltou a puxar para cima as taxas projetadas para operações de prazo mais longo.

No contrato que aponta as taxas para janeiro de 2010, a taxa prevista foi mantida em 8,65% ao ano; e no contrato de janeiro de 2011, a taxa projetada passou de 10,26% para 10,34%. Essas taxas são preliminares e ainda podem sofrer ajustes.
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