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Sábado, 18 de maio de 2024

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Paranóia

Ralf Leite acredita que retorna à Câmara e volta a falar de perseguição

O vereador cassado Ralf Leite (PRTB) não desistiu de voltar à Câmara de Vereadores de Cuiabá e continua reclamando de uma suposta perseguição política e da repercussão que seu caso ganhou na mídia regional. Segundo ele, seu processo de cassação foi realizado com várias ilegalidades e até mesmo o povo já estaria percebendo os exageros cometidos pelos outros parlamentares e pelo MPE (Ministério Público Estadual) no caso.


De acordo com Ralf, “ele é o único vereador do Brasil que foi cassado por uma Comissão de Ética.” Este dispositivo, segundo ele, só serve para deputados e senadores, não para vereadores. O fato seria uma das provas de que sofre perseguição política de alguém que tem interesse no cargo que ele ocupava na Câmara.

Ele também reclama de ter sido acusado, investigado e julgado pelas mesmas pessoas. “Isso é uma aberração jurídica. Tiraram todo o direito de defesa dele. Mas acreditando na Justiça e nos nossos argumentos, Ralf Leito voltará à Câmara”, declarou Débora Rocha, advogada de defesa do vereador cassado, em coletiva à imprensa na sexta-feira 30.

De acordo com ela, o processo para julgar o vereador Lutero Ponce (PMDB) está correndo da maneira correta. “Estão ouvindo testemunhas de defesa, realizando várias audiências. Estão fazendo tudo certo agora”.

Além disso, Ralf Leite não gostou nem um pouco da forma que ocorreu sua prisão na sexta-feira 23, quando saía do Fórum da Capital, onde prestava depoimento sobre um processo de compra de votos, na condição de réu.

A prisão foi ordenada pelo MPE em decorrência de outro processo no qual é réu, neste caso, por agressão a uma ex-namorada. O argumento do Ministério Público é que Ralf poderia voltar a cometer o mesmo crime.

Tanto para o ex-vereador quanto para sua advogada a ordem do MPE foi um “erro judicial”. “O lado positivo é que a população já vê que há exagero. Fui preso sem descumprir qualquer ordem judicial”, concluiu.

Repercussão exagerada

O coronel da reserva da Polícia Militar Edson Leite, pai de Ralf, considera que a repercussão dada pela imprensa ao caso foi exagerada e cumpre interesse de quem persegue. Segundo ele, o caso do filho afetou muito mais a família do que o interesse público, diferentemente de tantos outros.

“Teve caso de estrupador, de vereadora presa por tráfico, de assassinato (...) Por que o caso do Ralf teve tanta repercussão? Ele estava todos os dias nas capas de jornais. O que ele fez afetou mais a família. Ele não roubou ninguém”, desabafou o coronel.
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