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Sábado, 11 de maio de 2024

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sinuca de bico?

Racha no partido expõe fragilidade da pré-candidatura de Silval Barbosa

Embora muitas lideranças do PMDB sustentem que a pré-candidatura do vice-governador Silval Barbosa para governador já esteja viabilizada, o racha interno no partido, a partir da base de Rondonópolis (220 km distante de Cuiabá), está mais do que evidente e expõe, de certa maneira, a fragilidade no comando do partido e, sobretudo, gera mais incertezas na base situacionista.


Ao eleger Terezinha Silva Souza presidente do partido por dois anos em Rondonópolis, irrelevando decisão do diretório regional, o prefeito daquele município, José Carlos do Pátio, dá novos sinais de que está mais alinhado do que nunca com o projeto do prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), outro pré-candidato ao governo do Estado.

Presidente da companhia de saneamento municipal, a Senar, Terezinha Souza não poderia ser eleita para comandar o diretório municipal, segundo resolução editada pelo presidente da executiva regional peemedebista, deputado federal Carlos Bezerra, principal "tutor político" de Pátio.

Carlos Bezerra e seu fiel aliado na direção regional,o ex-deputado estadual Nico Baracat, sustentam que a resolução foi editada com respaldo em determinação da executiva nacional, cujos disposittivos vedam a eleição de filiados que ocupam cargo no Poder Executivo, em qualquer nível.  

Ou seja: a turma de Pátio desobedeceu as ordens do líder maior do PMDB e decidiu agir por conta própria, contando com a anuência e/ou complacência dos vereadores, que, pelo visto, querem assistir de camarote, pelo menos por enquanto, à pequena mas simbólica rusga entre tutor (Bezerra) e tutelado (Pátio).

Para alguns analistas ouvidos pelo Olhar Direto, além de lideranças partidárias, desprezar e/ou irrelevar o apoio ou o peso político de Pátio no processo sucessório, da forma como fizeram Silval Barbosa e o governador Blairo Maggi, é, no mínimo, um erro de avaliação. Ou, no máximo, imprudência.

Vale lembrar que Pátio deu uma 'sova' histórica em Maggi, no ex-prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti (que estava com a máquina na mão), no deputado federal Wellington Fagundes (todos do PR), no deputado estadual Percival Muniz (PPS), que subiu no palanque dos liberais na reta final e no próprio Silval, que não quis subir no palanque do atual prefeito peemedebista em "respeito ao governador".

Ainda é muito cedo para avaliar o peso político de Zé do Pátio, até mesmo porque ele tem graves problemas administrativos para administrar, como o atraso no pagamento de fornecedores e a fragilidade de seu apoio na Câmara Municipal, mas desprezar seu papel na corrida sucessória de 2010 pode ser um erro de avaliação muito grande.



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