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Sábado, 11 de maio de 2024

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Reforma econômica da Europa Central e do Leste continua apesar da crise

O Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento (Berd) afirmou hoje que a crise não conseguiu frear a reforma econômica que os países da Europa Central e do Leste experimentam desde a queda do comunismo, mas admitiu que a progressão desacelerou.


Em um relatório intitulado "A Transição em Crise?", o organismo afirma que, apesar de estar vivendo a maior crise desde a Segunda Guerra Mundial, os Governos dos países desta área continuam "muito comprometidos" com o projeto de reforma econômica iniciado há 20 anos.

Neste sentido, o Berd explica que justamente a integração da zona central e oriental da Europa na economia de mercado do resto do continente serviu para que estes Estados lidem com os efeitos da crise creditícia, graças à presença de bancos estrangeiros dentro de suas fronteiras.

No entanto, na opinião do diretor econômico do Berd, Erik Berglof, a crise global "evidenciou as fraquezas da região, por isso, agora, é necessário aprender a lição".

Neste sentido, o relatório se refere à grande dependência da Europa Central e do Leste em relação aos créditos do exterior ou à volatilidade da cotação de algumas divisas, como o rublo russo, cujo preço se movimenta com base em um mercado oscilante como o das matérias-primas.

Diante desta situação, o Berd insiste na necessidade de que os países da Europa Ocidental, em vez de se limitar a oferecer liquidez, ofereçam alternativas reais para diversificar e estabilizar a atividade da área.

Em qualquer caso, a entidade encarregada de promover a iniciativa empresarial nos países da Europa Central e do Leste, da Rússia e de outras repúblicas ex-soviéticas afirma estar satisfeita pelo fato de que estas economias tenham conseguido manter as reformas implementadas nas últimas duas décadas mesmo em tempos de crise.

Apesar desse otimismo, em outubro, o Berd reduziu suas previsões de crescimento para o conjunto das economias da área, que, segundo suas estimativas, registrarão contração de 6,3%.

Desde que a crise financeira global começou a castigar as economias da Europa Central e do Leste no segundo semestre de 2008, o Berd mobilizou todas as armas para estabilizar o sistema financeiro da região.

Assim, no final deste ano, o banco terá investido 8 bilhões de euros, 52% a mais que em 2008, para oferecer liquidez ao sistema financeiro da área e garantir que o crédito continue fluindo.
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