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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Missão

Moçambique encerra ciclo de seminários sobre biocombustíveis

Representantes do governo brasileiro participam do encerramento da série de seminários sobre produção de biocombustíveis em países da África Austral...

Representantes do governo brasileiro participam do encerramento da série de seminários sobre produção de biocombustíveis em países da África Austral, nesta terça-feira (3), em Maputo, capital de Moçambique. A missão visitou Botsuana, África do Sul, Angola, Zâmbia, Tanzânia e Zimbábue. A iniciativa faz parte das ações de apoio do Brasil ao setor de energias renováveis nos países em desenvolvimento.


Meta - O governo de Moçambique já traçou estratégias para desenvolver a área e uma delas é a implantação de uma empresa para comercializar e distribuir óleos vegetais para a produção de biocombustíveis. De acordo com o plano, os óleos vegetais produzidos serão exportados para Portugal e vendidos no mercado local. A área de plantação das oleaginosas pode chegar a 150 mil hectares. A meta é produzir 220 milhões de litros de etanol por ano.

Programa - O apoio aos países em desenvolvimento, na área de energias renováveis faz parte de política externa brasileira. O desenvolvimento do mercado de biocombustíveis é um dos pilares dessa política, que envolve tanto a busca de oportunidades para nossos produtores, quanto o fortalecimento das discussões em torno da necessidade de redução das emissões de gases de efeito estufa.

“Acreditamos que a nossa experiência possibilitou harmonizar a produção de biocombustíveis com a de alimentos, levando em conta a sustentabilidade dos processos, e que podemos estendê-la para outros países”, explica o assessor do Departamento de Cana-de-açúcar e Agroenergia do Ministério da Agricultura, José Nilton de Souza, um dos representantes do Brasil na missão.

Conforme José Nilton, o objetivo da aproximação com o continente africano, em curto prazo, é demonstrar os biocombustíveis como boa alternativa para a geração de emprego e renda e para a redução dos riscos de segurança energética. “Em médio e longo prazo, espera-se que alguns desses países possam se tornar clientes de nossa indústria de equipamentos e de serviços e que a produção de excedentes contribua para o desenvolvimento do mercado internacional”, finaliza o assessor do Mapa.
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