Olhar Direto

Sexta-feira, 17 de maio de 2024

Notícias | Política BR

Embaixadores defendem maior presença brasileira no Caribe

O fortalecimento da presença brasileira no Caribe foi defendido pelos futuros embaixadores junto a São Cristóvão e Névis e Trinidad e Tobago, respectivamente Miguel Júnior França Chaves de Magalhães e Haroldo Teixeira Valladão Filho, cujas indicações receberam nesta quinta-feira (5) parecer favorável da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). As mensagens serão ainda submetidas ao Plenário.


Indicado para ser o primeiro embaixador brasileiro junto à Federação de São Cristóvão e Névis, o ministro de segunda classe Miguel Magalhães lembrou que, entre os chamados Bric - Brasil, Rússia, Índia e China -, o Brasil é o único país que não conta com poderosas Forças Armadas. A atuação do país, portanto, deveria ser baseada, a seu ver, no chamado soft power, ou poder de influência por meios pacíficos. E, para isto, o Brasil precisaria inicialmente marcar presença com a abertura de novas embaixadas.

- A visão geoestratégica do Brasil não pode ser a mesma de um país pequeno. Somos um país grande, uma potência regional. Este conceito que temos de uma potência pacífica é importante para nós e para a América Latina. E uma nova embaixada pode ser vista como um porta-aviões, a partir de onde podem ser desenvolvidas várias iniciativas - disse, em resposta a pergunta sobre a abertura da embaixada feita pelo senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB). A indicação de Magalhães teve como relator ad hoc o senador Cristovam Buarque (PDT-DF).

Em São Cristóvão e Névis, arquipélago de apenas 40 mil habitantes, cuja economia tem como principais destaques o turismo e a construção civil, a produção de cana-de-açúcar já foi o principal produto e agora responde por apenas 20% de seu Produto Interno Bruto (PIB). Atualmente, é um dos quatro países selecionados para cooperação na produção de biocombustíveis pelo memorando de entendimento sobre o tema, firmado por Brasil e Estados Unidos.

Dirigida agora menos para o açúcar e mais para a produção de etanol, afirmou Magalhães ao responder a uma indagação de Cristovam a respeito do risco do aumento do tráfico de drogas na região, a produção de cana-de-açúcar poderá ajudar a reduzir o risco de aumento da produção ali de drogas como a maconha
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 
xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet